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                        BARATA ELETRICA, numero 6
                        Sao Paulo, 30 de setembro, 1995

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                        Creditos:
                        --------

Este jornal foi escrito por Derneval R. R. da Cunha
Com as devidas excecoes, toda a redacao e' minha. Esta' liberada a copia
(obvio) em formato eletronico, mas se trechos forem usados em outras
publicacoes, por favor incluam de onde tiraram e quem escreveu. Aqueles
interessados em receber futuras edicoes deste ou de outro jornal (nao sei
se ira' continuar com esse titulo)

Para  contatos (mas nao para receber o e-zine) escrevam para:

rodrigde@spider.usp.br (liberaram para divulgacao)
informatica-jb da esquina-das-listas@dcc.unicamp.br ou:
wu100@fim.uni-erlangen.de, derneval.cunha@launchpad.unc.edu  (BBS
internet accessivel via telnet://launchpad.unc.edu  login launch)

Numeros anteriores:

    ftp://ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
    gopher://gopher.eff.org/11/Publications/CuD/Barata_Eletrica
    http://www.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica

                                NO BRASIL:

http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html
ftp://ftp.ufba.br/pub/barata_eletrica

MIRRORS - da Electronic Frontier Foundation onde se pode achar o BE
/pub/Publications/CuD.

  UNITED STATES:
etext.archive.umich.edu in /pub/CuD/Barata_Eletrica
ftp.eff.org in /pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
aql.gatech.edu in /pub/eff/cud/Barata_Eletrica
world.std.com in /src/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
uceng.uc.edu in /pub/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
wuarchive.wustl.edu in /doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
  EUROPE:
nic.funet.fi in /pub/doc/cud/Barata_Eletrica
                  (Finland)
(or /mirror/ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica)
ftp.warwick.ac.uk in /pub/cud/Barata_Eletrica  (United Kingdom)
  JAPAN:
 ftp.glocom.ac.jp in /mirror/ftp.eff.org/Publications/CuD/Barata_Eletrica
 www.rcac.tdi.co.jp in /pub/mirror/CuD/Barata_Eletrica




OBS: Para quem nao esta' acostumado com arquivos de extensao .gz:
Na hora de fazer o ftp, digite binary + enter, depois digite
o nome do arquivo sem a  extensao .gz
Existe um descompactador no ftp.unicamp.br, oak.oakland.edu ou em
qualquer mirror da Simtel, no subdiretorio:

/SimTel/msdos/compress/gzip124.zip to expand it before you can use it.
Uma vez descompactado o arquivo GZIP.EXE, a sintaxe seria:
                           "A>gzip -d arquivo.gz

No  caso,  voce  teria que trazer os  arquivos  be.??.gz  para  o
ambiente DOS com o nome alterado para algo parecido com  be??.gz,
para isso funcionar.




                                NO BRASIL:
              http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html

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ULTIMO RECURSO, para quem nao conseguir acessar a Internet de forma direta,
mande carta (nao exagere, o pessoal e' gente fina, mas nao e' escravo,  nao
esquecam aqueles encantamentos como "please" , "por favor" e "obrigado"):

drren@conex.com.br
wjqs@di.ufpe.br
aessilva@carpa.ciagri.usp.br

CREDITOS II :
Sem  palavras  para  agradecer ao pessoal que se ofereceu  para  ajudar  na
distribuicao  do  E-zine, como os voluntarios acima citados, e  outros,  do
ftp.ufba.br,  www.inf.ufsc.br e do magma.ufrj.br, que sei la',  de  repente
estao  ate' arriscando a ira de seus superiores, ao disponibilizar  para  o
resto  dos  brasileiros  este material. Muito  obrigado.  Espero  continuar
agradando.  A propria existencia desse pessoal e' um sinal para mim de  que
vale a pena continuar escrevendo, enquanto puder fazer isso)

OBSERVACAO: Alguns mails colocados eu coloquei sem o username (praticamente
a  maioria)  por  levar  em  conta que  nem  todo  mundo  quer  passar  por
colaborador  do  BE. Aqueles que quiserem assumir a carta, mandem  um  mail
para mim e na proxima edicao eu coloco.

                                  INDICE
                                  ======

                         INTRODUCAO
                         BBSES NA INTERNET/HACKING BBSES
                         ENTREVISTA COM GOLDSTEIN
                         COMO FAZER UM E-ZINE P. CPDMANIACOS
                         BLUE BOX AND MA BELL - continuacao
                         NADA DE AGORAFOBIA NA CIDADE DIGITAL
                         SITIOS FTP INTERESSANTES
                         BREAK-IN DA UNICAMP
                         NEWS - DICAS - CARTAS
                         BIBLIOGRAFIA

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                                INTRODUCAO:
                                ===========

     "Mais  um  dia,  mais  um dolar" Antes fosse.  Depois  que  voltei  do
exterior, nao sei como estou conseguindo equilibrar-me na faculdade. Se  eu
fizesse  E.Politecnica,  talvez  perdesse o semestre  inteiro.  Tenho  dois
projetos para entregar, um sobre vida artificial, outro sobre a conferencia
internacional  de Hackers, a ser montada aqui em Sao Paulo. Estou  querendo
fazer  encontros regulares com uma turma que estiver interessada,  mas  ta'
dificil.  Uma que eu nao sei se o pessoal vai. Duas que eu nao  quero  usar
lugares onde estou acostumado a ir. E eu nao saio muito. Um amigo meu esta'
querendo  fazer a distribuicao do BE por snail-mail, vulgo carta comum,  to
ate' pensando na ideia, ja' que nem todo mundo tem acesso direto (com ftp e
telnet)  a  rede Internet. Cada edicao do BE sao umas dez  ou  doze  cartas
pedindo  envio via email. Esse problema, gracas aa Galera, ja' sanado.  Nem
acreditei.
     Porem legal mesmo foram algumas noticias que pintaram, na INBOX:
Sinceramente,  foram  duas ou tres surpresas: Uma, que tenha  gente  tambem
fazendo e-zines como o Dr.Bytes, que ja' conta com tres numeros. To ficando
sentimental.  Foi  muita emocao ler que tem gente seguindo  meu  exemplo  e
melhor: incrementando a parte internet brasileira, fazendo um Talker la' no
Nordeste,  como o Wagner. Talvez o pessimista seja eu. Tem tambem  o  lance
mais  importante, pelo menos para o BE, que foi o aparecimento de  nao  um,
mas  dois sitios ftp  para armazena-lo, em terra brasilis. Mas nao  termina
ai' minha alegria. A rede Globo (Ahhhhhh!) vai fazer um documentario  sobre
o  pessoal que mexe sobre a Internet, e que surpresa, a rataiada do CCE  da
USP, gente que vejo todo dia, ta' considerando a ideia de aparecer, se  for
convidada.  Talvez com a cara coberta, mas ja' e' uma esperanca de  que  os
fucadores  do pais saiam das sombras. So' assim pode-se talvez  mostrar  ao
mundo que a gente pode se interessar por assuntos perigosos sem necessaria-
mente  estar  interessado em entrar na NORAD e detonar  a  terceira  guerra
mundial e melhor que isso, que como uma verdadeira comunidade, podemos ate'
contribuir muito mais para o desenvolvimento da Internet brasileira do  que
grandes empresas, como a Microsoft. Para quem nao sabe, houve dois  grandes
bate-papos  na  convencao de Sysops de BBS em Atlanta. Li o  CuD  Digest  e
a coisa e' preocupante.
     O  segundo  grande  papo  foi a  ameaca  representada  pelo  Microsoft
Network. Para quem nao sabe, isso e' um subproduto daquele virus que foi  o
Windows  95.  (Detona com todos os softwares anti-virus que  voce  tem,  os
programas, faz o seu micro ficar mais lento e consome tanto espaco em disco
que  obriga  a  renovar seu PC-AT. Isso e' uma piada, o Windows  95  e'  um
sistema  operacional  avancadissimo, mas fiz muita gente rir com  isso).  A
longo prazo, se isso der certo, esse Network, que vai funcionar com  cartao
de credito, podera' funcionar, nos moldes da Internet, a nivel mundial. Vai
tornar  um monte de BBSes obsoletas. O pessoal la' esta' doido para  entrar
logo como provedor de acesso a Internet, para poder competir com a  "M-adre
no-S-sa".   Gente,  a  Internet  nao  se  tornou  um  sucesso  porque   uma
multinacional investiu milhoes. Esse fenomeno aconteceu porque muita  gente
se organizou em comunidade, e trabalhou para que a coisa funcionasse. Se  o
Establishment, o Sistema, nosso Big Brother tomar conta, a Internet vai  se
tornar  que nem o telefone. Permite que todo mundo se ligue,  independe  da
distancia, ate' no Japao (com muita, muita paciencia), voce liga. Mas  quem
consegue  pagar os precos de uma ligacao telefonica dessas? E' preciso  que
as  grandes  empresas  nao sejam as unicas detentoras do   dito  ou  entao,
aproveitem  esses  anos  dourados da implantacao  para  poder  contar  pros
netinhos como era barato se conectar no milenio passado. Se a rataiada  nao
se mobilizar, com certeza isso vai acontecer.
     Chocante tambem foi me convidarem para escrever um artigo para  aquela
nova  revista, a "INTERNET WORLD", versao brasileira.  Escrevi.      Sob  o
pseudonimo  de "Mr. Goodhack". Uma b(*). Nao a revista, tem  ate'  materias
boas.  Mas o texto que escrevi, que era para ser uma coluna,(coisa que  nao
e' paga) tudo bem, foi colocado fora da secao  de colunas,  foi  editado  e
acrescentadas  frases no texto. Com as modificacoes, parte  do  significado
foi  perdido  e nesse caso, ainda bem que nao foi com o meu  nome.  Fica  o
aviso: quer aparecer no jornal, numa revista, se previne, malandro. Por que
alteram  o seu texto. Peca para ver a versao final. Meu interesse  era,  no
caso  divulgar meu nome, alem da mensagem. Ia facilitar muita coisa para  o
lance da conferencia que estou planejando. Fazer o que?
     Lancado  o  desabafo,  vao ai alguns relatos  mostrando  o  que  gente
motivada  pode  fazer  para melhorar o mundo, como foi  o  caso  da  cidade
digital,  cujos fundadores tive o prazer de conhecer. Espero  que o pessoal
compreenda  algo que e' o principal: descobrir sua propria formula e o  que
voce quer falar. E botar o coracao no teclado para transmitir suas  ideias.
Tem  muita  gente  que poderia estar contribuindo para o  BE.  Talvez  ate'
melhor  do  que no BE, poderiam criar os seus proprios e-zines e  usando  a
liberdade de expressao que foi tao cortada, durante a censura..


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                             BBSES NA INTERNET
                             =================

Este  e'  um  assunto que merecia ser tratado em  profundidade.  Vou  ficar
devendo  uma  continuacao, porem. Aqui no terra brasilis, o que se  tem  e'
aquela  dificuldade  de se conseguir uma conta na Internet. O  cara  le  no
jornal, ouvi falar de gente que sabe ate' cada linha de cada livro ou  cada
artigo informativo sobre a rede das redes. So' nao conseguiu ainda  seu tao
sonhado  acesso (depois quando descobre, descobre tambem que em  portugues,
ainda nao existe muita coisa - que chato ... :-0 ). No exterior, o  pessoal
pensa  um  pouco mais adiante. Quem ja' leu o "Zen e a arte  da  Internet",
traduzido  pro portugues pela RNP ou a versao original em ingles,  sabe  da
existencia da Cleveland Freenet. Essa foi a primeira BBS de que ouvi  falar
e  foi  fundada  e  e' mantida atraves  de  doacoes,  seguindo  a  seguinte
filosofia, a de que na Idade media, so' quem se ligava a Igreja poderia ter
a chance de aprender a ler, pois os livros eram quase tao caros quanto  uma
casa  e eram copiados a mao, num processo que poderia durar meses. Leiam  o
"Nome  da  Rosa" do Humberto Eco, e voces estarao mais a par do que  era  a
coisa naquele tempo, ter que andar num lombo de burro, se sujeitando a  ser
assaltado,  morrer de fome, sede ou acidentes numa nevasca, toda uma  sorte
de  aventuras  para  chegar a uma biblioteca que  talvez  tivesse  o  livro
recomendado por algum amigo (isso se o livro - unico exemplar nao estivesse
comido  pelos  ratos, corroido pela acao do tempo ou coisa do  genero)  sem
falar  que  voce teria que ter autorizacao para ler o livro (a  Igreja  nem
sempre  liberava para o pessoal ler). Ai', para obter a autorizacao,  teria
que  trazer  cartas de recomendacao, esperar que o Abade estivesse  de  bom
humor,  etc. Algo muito facil, sem duvida alguma. Teria que copiar  a  mao,
ja' que naquele tempo nao havia xerox, eu ia esquecendo.
     Hoje, se eu estiver afim de ler as obras completas de Edgar Allan Poe,
eu  conecto no ftp.books.com, entro no subdiretorio de ficcao, letra  E,  e
vou  clicando o teclado, ate' chegar no momento de dar um "mget *.*"  e  em
alguma meia hora ou uma hora tenho o suficiente para umas duas semanas numa
cama de hospital. Obvio, se eu nao quiser ler no micro, vou ficar um tempao
(talvez uma hora) aguardando impaciente minha impressora terminar a tarefa.
Uma coisa completamente desgastante para os nervos. Posso ate' aproveitar a
espera para escrever umas cartas para um carinha la' no Japao que ficou  de
me dar um toque sobre a ultima piada do Portugues.
     Bom, feito esse parentese, a ideia da Freenet tem mais ou menos a  ver
com tudo isso. Se na Idade Media, so' os mais ricos podiam aprender a  ler,
hoje  so' os com um certo dinheiro poderao usufruir das  possibilidades  de
comunicacao oferecidas pela Internet. Ou a pessoa se liga, ou fica excluida
dessa  que podera', alias esta' sendo uma revolucao no  pensamento  humano.
Como  a prensa de Gutenberg e' que possibilitou o aparecimento  dos  livros
baratos e acessiveis a populacao geral, essas pessoas entenderam que o povo
comum  tem que ter acesso a Internet, a Usenet e o Email proporcionado  por
estes  instrumentos.  Foi ai' que surgiu a Cleveland Freenet.  A  ideia  e'
permitir que qualquer tenha uma conta de acesso gratuito, acessivel por uma
hora  de cada vez, sem necessidade de pagamento (hoje, algumas  Freenets  e
BBSes pedem uma taxa simbolica, em torno de 10 a 20 $). Mas nao se paga por
hora  de  conexao. Eu tive minha conta la' por um ano  e  podia  finalmente
acessar  IRC,  grupos Usenet como alt.2600, alt isso, etc estando  aqui  no
Brasil. Vale dizer que eu ja' tinha conta Internet e o acesso era feito via
Telnet. O que e' pior (ou melhor) eu podia (alias posso, porque ainda tenho
tal tipo de acesso), conectar atraves do IRC e do TALK local e praticar meu
ingles.  Gente  que  eu conhecia e que nao tinha essa  manha,  praticava  o
espanhol.  Ate' tive meu nome durante um tempo num grupo  chamado  soc.pen-
pals, lista de discussao criada por um brasileiro residente na Florida.
     Ha'  pelo  menos dois tipos de BBS internet: as que te dao  uma  conta
shell  (como  as  Freenets e a Launchpad), com  direito  a  enviar  correio
eletronico, usar Gopher e outros baratos, e as outras, que sao locais e tem
areas  de discussao, arquivos e chat (nao IRC) locais. Falando da  Freenet,
esta e' normalmente construida sob um conceito de comunidade virtual.  Voce
acessa a BBS, se registra e ai' aparece um subdiretorio. Para se  registrar
e portanto ter direito a privilegios de uma conta Internet, com endereco e-
mail e tudo, voce tem que clicar o predio da administracao e la', clicar  a
opcao  de  registro, ler o arquivo, concordar com os  termos  do  contrato,
deixar nome, endereco, dados variados do genero, e depois enviar uma  carta
de acordo com o modelo que eles sugerem, com sua assinatura. Dependendo  da
BBS,  voce envia uma ordem de pagamento com X dolares junto. Caso voce  nao
se  submeta  (palavra horrivel) a esse procedimento,  so'  podera'  acessar
email  e grupos de discussao e IRC locais. O acesso e' de uma hora,  apesar
que  nada  impede  (algumas  BBSes nao deixam) de  voce  ter  duas  sessoes
simultaneas.
     As  outras BBSes, de ambito mais local, permitem que voce se  registre
na hora, nao exigem que voce envie nenhum documento para eles e te permitem
so'  e somente so' o acesso a partes locais, as vezes com possibilidade  de
um  telnet para uma biblioteca mais distante. Um exemplo era a famosa  "Bad
Boy  BBS",  agora fora do ar. O que tinha de brasileiro la' nao  era  mole.
Apesar da lentidao, a area de chat era disputadissima. Uma pena que acabou.
Mas o exemplo que eu curto mais e' o que esta' descrito abaixo, o da cidade
digital  que  o Rop e Felipe da extinta revista Hack-Tic  construiram.  Uma
verdadeira  comunidade  digital, que se transformou em  utilidade  publica,
como o nosso antigo video-texto. Quem pode falar holandes tem chance de dar
uma olhada, tanto atraves do WWW (www.dds.nl) quanto atraves do telnet  (se
nao  me  engano,  dds.nl  - esqueci). A pessoa  pode  conseguir  conta  la'
gratuitamente,  mas  so' pode enviar correio eletronico para  dentro.  Pode
receber da Internet, mas nao responder.
     No  Brasil,  ha'  pelo menos duas bbses internet, de  facil  acesso  e
gratuitas:  uma  e'  a  da "Escola do  Futuro",  cujo  endereco  eletronico
esqueci,  juro  (nem sei se esta' funcionando). Outra e'   a  Jacare'  BBS,
, acessivel via telnet. O login  e'  bbs  e
password  e'  bbs.  "visitor" ou "guest", nao  me  lembro,  tambem  costuma
funcionar  nos enderecos abaixo. Se nao e' um, e' outro. Eu ia preparar  um
guia  bem  detalhado sobre isso, mas quem e' fucador, tem mais  e'  que  se
ferrar  ate'  descobrir como e' que se entra. So' vou dizer que o  menu  de
entrada  da Jacare' BBS (quando ela nao esta' lotada, de vez em quando  nao
tem conta "new" sobrando) e' quase que introdutorio. Em Freenets, voce  so'
da'  seus dados quando se registra para um acesso com privilegios de  conta
internet.  Tenho que acrescentar que hoje em dia (bons tempos  houveram  em
que isso era diferente) o acesso via telnet a qualquer coisa fora do  pais,
isso aqui na USP, e' dar cabelos brancos. Um acesso (muito bom, tinha  ate'
ftp e telnet aleatorio) que eu tinha na Finlandia, depois das dez da  noite
era quase tao rapido quanto meu acesso em Sampa. Hoje..
     Tenho  que  digitar  a sequencia de comandos de  cabeca,  porque  pode
demorar  ate'  dois  minutos para ver a coisa se reproduzir  na  tela.  Sem
condicoes de usar tecla de backspace por exemplo e um bom dominio do odiado
editor VI e' obrigatorio. Mas ainda vale a pena. E' de graca e da' acesso a
listas  de  mais  de  20.000 newsgroups  diferentes,  no  caso  de  algumas
bbses.  Um  grande viva as Freenets! Que seu exemplo ainda chegue  aqui  no
Brasil.

Alguns enderecos de BBSes Internet, acessiveis via telnet:

                          198.137.188.24-visitor
                         144.174.128.43 badboybbs
                                132.180.8.4
                               134.117.1.25
                               199.60.222.1
                                140.226.1.8
                              130.108.128.174
                               132.162.32.99
                                192.17.3.3
                              198.137.188.24
                              129.137.100.10
                               192.55.234.50

Algumas  bbses internet de uma lista antiga (dois anos atras  era
nova ou quase. E' do tempo em que aprendi a fazer uuencode):

test site - phred.pc.cc.cmu.edu - 128.2.111.111
utbbs.civ.utwente.nl - login bbs - 130.89.1.219
After five BBS - af.itd.com  999 - 128.160.2.249  9999
APA BBS - atl.calstate.edu  - login apa - 130.150.102.33
Auggie BBS - nic.augsburg.edu - login bbs - 141.224.128.3
ou mail schwartz@aug1.augsburg.edu
SpacelinkBBS - 192.149.89.61
Cimarron  (fechada por conta de crackers, talvez ja'esteja reaberta)
bugs.mty.itesm.mx - login bbs
131.178.17.60  (em espanhol)
Endless Forest - 137.48.1.8  2001 -  forest.unomaha.edu 2001
Halcyon.com  - 192.135.191.2  - login bbs
Heartland Freenet - 136.176.10.10 - login guest
Lorain County Freenet - freenet.lorain.oberlin.edu - login guest
Heartland Peoria -  heartland.bradley.edu - 136.176.10.10
Hewlet-Packard BBS - hpcubbs.cu.hp.com - 15.255.72.16
IDS Word  Network  login guest - 155.212.1.2
mail info@ids.net
ISCA BBS (famosa e sacal de acessar, mas popular acima de tudo)
bbs.isca.uiowa.edu - login iscabbs  - whip.isca.uiowa.edu
Nyx BBS - nyx.cs.du.edu - 130.253.192.68 - login new
(Tem o menu de inscricao mais nojento que ja' vi. Mas os faqs e docs sao um
boa dica para quem pensa em montar a sua BBS internet)

BBSES PAGAS (ou coisa do genero)

Existe  uma lista, que pode ser conseguida nos enderecos abaixo. Nao  posso
escrever  nada  sobre  esta  lista, exceto  que  ate'  conheco  alguns  dos
enderecos,  mas  nao  recomendo  nenhum. Ter conta  Internet  numa  BBS  no
exterior hoje, com as linhas congestionadas, so' compensa se a pessoa puder
pagar o DDD para o pais. Mesmo assim, sei la'..

       "QUICK" GUIDE TO SELECT BBS'S ON THE INTERNET  (SBI QUICK LIST)

WWW:  http://dkeep.com/sbi.htm - Includes a Guided Tour of Internet
                                 BBS's from around the world.

FTP:       dkunix.dkeep.com (in /pub/sbi) - login:anonymous
           gcomm.com (in /internet) - login: anonymous

FINGER:    sbi@dkeep.com         (Information about the SBI List)
           sbiq@dkeep.com        ("Quick" Guide to Select BBS's on Internet)
           sbi-info@dkeep.com    (Revision Information for current list)
           sbi-sysop@dkeep.com   (How to Become a Part of the SBI list)

EMAIL:     info@dkmail.dkeep.com  - put the word "SBI" in the TITLE/SUBJECT
                                     (Info will be sent within 24 hours)

BBS:
Dragon Keep - dkeep.com / (904) 375-3500 (signup, then type /GO SBI)
Liberty Network HUB - libhub.liberty.com / (800) 474-1818 (signup, /GO SBI)


No Brasil:

A Jacare' BBS - bbs.ufpa.br ou secom.ufpa.br - telnet 192.147.210.1 (?)
A Ururau BBS - bbs.uenf.br ou  telnet 200.9.135.65

OBSERVACOES: Nao me escrevam pedindo maiores informacoes sobre nenhuma  das
BBSes  acima.  Se  forem  ratos de laboratorio que se  prezem,  vao  la'  e
descubram por si ou se associem a pessoas que estejam descobrindo isso.

                    BBSES ARGENTINAS DE HACKING e VIRUS

Gente, esta lista eu editei de uma parte do faq do newsgroup soc.culture.
argentina.  Nao recomendo de o acesso a essas bbses a nao ser a  titulo  de
curiosidade.  A lista esta' disposta com fins educativos..

Quem for la' ou tiver uma conta telefonica com um credito razoavel, pode
colocar ele no vermelho pesquisando essas bbses.
Observacao:
Uma das referencias no jornal a uma bbs de Hackers aqui no estado  de  Sao
Paulo e' a TopNet BBS de Sao Carlos (016)2718795, com Hackernet e  Lusonet,
ver  FOLHA  DE INFORMATICA - jornal ESTADO DE SAO PAULO.  Existe  tambem  a
MEDUSA BBS que e' algo quente, mas quem sabe como acessar nao me liberou  o
numero de telefone ate' hoje. Reza a lenda que eles pedem o upload  absurdo
de 50 artigos para conseguir liberar download. Artigos que eles nao tenham,
bem entendido. Detalhe: o arquivo INDEX.ALL deles e' de 200 kbytes zipados.
Coisa para separar o joio do trigo mesmo, acho que so' entra quem realmente
manja do assunto, o resto fica babando.
Em Sao Paulo capital, parece que existe a Phoenix (9197379 - das 21hs as 7hs
) e Action (8157674 - das 15hs as 24hs). Nenhuma das BBSes acima foi acessa-
da por mim. Estas duas eu peguei a informacao na Folha de segunda feira.

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                  Listado de BBS de la Rep#blica Argentina

                  Esta lista tiene una validez de 60 dias, y se emite
                        (28/04/95) todos los viernes

Nombre            Horario           Orientacion del BBS    Telefono   Max S
                                                                      BPS t
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24_Horas          TLD_24hs          Assembler             01-903-8065 144
Ale               TLD_23a06         Juegos_Cracks         01-683-5653 144
ASM               TLD_22a11         Assembler             01-552-7110 144
Bleach            TLD_23a06         Virus_Maker_etc       01-382-0691 144
Brain_Door        TLD_00a07         Hacking_Gif_Mod       01-204-7466 144 +
Bs.As.Virus_Exch  S_20a00           Virus_Maker_etc       01-374-9145 144
Century_XXI       TLD_24hs          General_Phreak        01-632-7070 144
Citrus            TLD_23a08         General_Warez         01-553-2337 144
Clown             TLD_00a07         Hacking_crack_virus   01-799-0277 144
Compendium_II     TLD_00a07         Virus_Clipper         041-25-0532 144
Dionysios_1       TLD_23a09         Programaci"n_Virus    01-253-4389 144
Jam!              TLD_00a05         Virus_Hack_Phreak     01-750-8957 144
Life              TLD_23a08         General_Prog_Hack     01-485-1676 288
Mordor            TLD_00a07         Hacking               01-551-3307 144
O.V.N.I.          TLD_22a06         Asm_C/C++_Virus       01-622-4344 288
Pro_Tech          TLD_20a08         Assembler             04-1-393942 144
Satanic_Brain     TLD_24hs          Virus_Hacking         01-383-7480 144
Scream            TLD_00a07         Cracks                01-832-6305 144
The_Best_Trojan   TLD_23a05         Hacking_Virus         01-778-0562 144
The_Dark_Half     TLD_24hs          Hacking               01-857-3888 144
The_Hidden_Door   TLD_00a07         Virus                 01-659-2726 144
The_Twilight_Zone TLD_00a07         Hacking               01-768-8639 144 +
TruchoSoft_I      TLD_00a06         Virus_Hacking         01-299-2619 144
Vanhalla_#1       TLD_24hs          Assembler             041-37-2606 144
Vanhalla_#2       TLD_24hs          Assembler             041-30-8220 144
Vanhalla_#3       TLD_24hs          Hacking               041-37-2344 144
Warrior           TLD_22a07         Hacking_Virus         01-658-2845 288
Warrior_II        DaV_00a08         Hacking_Virus         01-433-0681 144
Wicked_Garden     TLD_22a07         Hacking_Virus         041-81-5011 144
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Nao, eu nao  acessei nenhuma delas, nem tenho noticia de alguem que
tenha acessado e que seja de nacionalidade brasileira.

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         ENTREVISTA COM GOLDSTEIN - EDITOR DA 2600 HACKER QUATERLY
         =========================================================

Marina Umaschi - Revista VIRUS REPORT numero 14 - Publicada com permissao
do Editor

Todas as comunidades tem o seu guru. Os hackers, um subgrupo muito especial
entre os visitantes do universo cyber, tambem. Emmanuel Goldstein,(ou Eric
Corley)  e'  o cara. Nao curte ser lider de nada, por mais que  negue,  nao
se  pode negar que sua revista, 2600-Hacker Quaterly baixa linha e dita  um
codigo  de etica a todos os cowboys de monitor cansados de serem  rotulados
como criminosos.
     Emmanuel  e'  um dissidente, como todo aquele que  nao  somente  esta'
convencido  de  que a informacao deve ser livre. Nao e'  casual  que  tenha
elegido  o  seu pseudonimo copiando o "inimigo publico do  povo"  no  livro
"1984"  de George Orwell. Taopouco e' a toa que seja  considerado  perigoso
pelo Stablishmente (vulgo "o Sistema").

COMO COMECOU A SER HACKER?
Creio que comecei basicamente quando estava no seg grau e tive meu primeiro
contato com um micro. Nesse tempo so fazia as coisas que devia fazer. Seguia
as regras. So' no principio, depois comecei a testar com as coisas que nao
devia fazer e ver o que aontecia, se me metia em problemas. Entravamos em
sistemas de voice-mail e checavamos as mensagens etc, mais que hacker, eu era
um phreaker. Minha paixao eram os telefones publicos. Havia um grupo de gente
na Universidade quando fazia Letras com quem faziamos estas coisas. Nunca
tomei um curso de computacao porque tiraria a emocao. Em "Hacking" nao te
podem dizer o que fazer e como fazer-lo. Ta' certo tomar um curso quando se
precisa fazer algo concreto, mas eu mesmo pesquisar por minha conta. Nao
quero perder o prazer da coisa.

FALANDO DO FBI E DO GOVERNO: QUAL SUA OPINIAO SOBRE O PROJETO DA SUPER-DATA
HIGHWAY?
Me  incomoda quando o governo se poe a regular este tipo de coisas. E'  uma
intencao  de  organizar  a  informacao  muito  diferente  da  liberdade  de
informacao  da  qual nos falamos. O projeto e'  ambicioso  e  provavelmente
sera'  uma  boa  ideia dar acesso a todo mundo .. mas antes  quero  ver  os
regulamentos,  depois  falamos.  Me assusta que gente que  nao  entenda  da
INTERNET se ponha a legislar sobre ela.
E'   parte  de  um  processo  de  querer  regularizar  tudo,  as   chamadas
telefonicas, o uso dos computadores. Querem controlar todos os aspectos  da
informacao,  o Clipper Chip e' um bom exemplo disso. Toda a  Internet  e'um
bom  exemplo de que, quando as pessoas chegam primeiro e' muito  melhor  do
que depois que as grandes empresas ou companhias tomam conta. A INTERNET e'
descentralizada,  barata, um meio excelente para que a gente  faca  contato
uns  com  os  outros.  E tambem poderia ser  um  excelente  negocio...  mas
felizmente nao e'.

PORQUE 2600 SO SAI EM PAPEL, NAO SAI NA INTERNET?
Muitos leitores da revista ainda nao estao na Rede. Estamos tratando de in-
tegrar o pessoal a rede, mas isso nao e' o mais importante, o  mais impor-
tante do mundo e' criatividade. Que as pessoas usem o seu cerebro e nao se
limitem aos regulamentos que sao impostos. Isso e' o que buscamos e uma boa
forma de fazer tal coisa, e' lograr difundir o acesso a maior quantidade de
informacao possivel. Nao e' necessario ser hacker para ter mentalidade de
hacker. Muitos jornalistas poderiam ser hackers se tivessem um computador
a mao. Porque a mentalidade e' parecida: querer saber o que antes nao se
sabia. Inventando novos metodos, descobrindo as fontes, investigando. Por
isso nunca se pode deixar de ser hacker. Podem te tirar o computador, mas
jamais podem te impedir de fazer perguntas. Nem sequer vale a pena tentar.
O computador e' maravilhoso porque na maioria das vezes que se faz uma boa
perygunta, ele respondera'. E' o melhor dos entretenimentos.



QUAL A SUA RELACAO COM AS GRANDES COMPANHIAS, COM O STABLISHMENT?
Estamos em paz com as grandes empresas.. por enquanto. As vezes nos dizemos
coisas  que  incomodam a elas e algumas vezes nos ameacam de  volta.  Porem
conhecemos  o  FIRST  AMENDMENT (artigo um da  constituicao),  sabemos  das
regras e nao temos medo.
Talvez por esse motivo faco essa revista: e' uma maneira de expressar o que
sinto, de mudar alguma coisa. Nao digo mudar o mundo porque tentar-lo  pode
ser  muito frustrante. E' demasiado ambicioso, porem pode-se  fazer  outras
coisas e sem nos darmos conta, estaremos mudando  o mundo.
O fundamental e' ter a mentalidade de Hacker, e' ser criativo, desfrutar  o
que  fazemos. Geralmente estamos forcados a nao ser criativos porque  temos
que  cumprir com tarefas para a Universidade, ou para o trabalho:  e  agora
nao  tenho  esse problema e ademais tampouco tenho que me preocupar  com  o
ganha-pao,  donde me esforco para ser criativo. O bom e' que  a  tecnologia
sempre esta' mudando e nos nunca nos aborrecemos, sempre encontramos  algum
jogo diferente.

AO FINAL DAS CONTAS, PARECE QUE TODOS OS QUE FALARAM MAL DOS FALARAM MAL
DOS COMPUTADORES, QUE ESTAVAM HORRORIZADOS PORQUE IRIAM TORNAR AS PESSOAS
MAQUINAS INCOMUNICAVEIS  SE EQUIVOCARAM. O HACKING MOSTROU QUE ..
Os hackers sao uma comunidade. Cada pais tem seus hackers que fazem coisas
diferentes, mas com um espirito comum. O encontro em Amsterda foi incrivel
neste sentido. Nunca nos haviamos visto antes, mas nos sentiamos irmaos.
Nao ha duvida, o computador te unifica, te socializa. Isso e' o que esta'
acontecendo, goste ou nao goste. Estamos criando comunidades, so' que
seguimos o nosso instinto.

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                   COMO FAZER UM E-ZINE PARA CPDMANIACOS
                   =====================================

Para se fazer um e-zine, existem alguns cuidados: e' preciso decidir o que,
qual sera' o norte do zine. Porque o leitor precisa saber o que esperar,
quando vai ler. O BE tem um cuidado nesse ponto: para nao confundir o lei-
tor, o melhor e' nao diversificar muito. Como nao o assunto e' novo, resol-
vi que adotar um tom introdutorio e' o melhor. Sofisticar, nem pensar.
Ainda mais trabalhando com um unco escritor: eu. Lutando para nao atra-
palhar minhas materias na Faculdade. Outra coisa e' que o grosso do ma-
terial, tem que sair em portugues, senao vira uma colagem. Nao adianta
tambem escrever so pra encher linguica. O pessoal vai falar que e' mais
facil ler em ingles. O brasileiro costuma escrever errado, mas nao aguen-
ta ler texto mal escrito. E tambem ser tratado como ignorante, nao aceita.
Tem que maneirar. Complicado? Pois e'. Voce tem que gostar de reler
o que escreve. Bom calculo umas dez horas no maximo, para um texto. Como
nao posso ficar esse tempo todo por conta disso, levo uns dias ate' che-
gar  no final. Ja' houve textos que nao publiquei, por achar que nao  cabia
no  contexto. Como um so' autor, nao se pode misturar um texto falando  bem
de  uma coisa e outro falando mal da mesma. Como isso acontece:  voce  fala
sobre moralidade de Hacking e depois coloca um baita texto explicando  como
e' que se "pirateia" um disquete protegido. Nao fica legal.

Sobre o titulo:

     Tem que ter a ver com o conteudo que vai veicular no zine. No caso  do
BE, eu nem vou falar, por que ta' claro, ate' meu chefe pegou na mesma hora
o  espirito  da coisa. A PHRACK, traz o nome assim porque  trata  tanto  de
phreacking  quanto  de  hacking. A 40HEX (ou HEX40,  vivo  confundindo)  e'
porcausa  de  uma  trilha  "invisivel", muito usada  tanto  pra  travas  de
software  quanto  para  ocultamento de virus, em disquetes  de  360  kb.  A
Minotauro,  vem da lenda grega, do monstro que devorava todos que  entravam
no  seu  labirinto.  Vale notar que Barata Eletrica  e'  um  titulo  enorme
comparado a grande maioria dos que encontrei na EFF.

Sobre alguns e-zines que serviram de exemplo...
     O  assunto, alias, e' aquilo com o que voce quer lidar. Se voce tem  a
sorte de contar com colaboradores em numero suficiente, voce pode  escolher
o  que  publicar  ou  nao. Uma forma de olhar  isso  e'  olhar  os  numeros
anteriores  de um e-zine interessante. Tem varios, mais de 30, sendo  o  BE
brasileiro,  o  N0way frances, o Chalisti alemao e  o  Minotauro  argentino
alguns exemplos de outras linguas. O frances tem uma construcao  semelhante
ao BE (ou o contrario), misturando textos em ingles e frances. O  Chalisti,
pelo que entendi tem a tematica e enfoques quase ou mais brandos de todo  o
grupo   de   Zines  que  encontrei  no  ftp.eff.org.   O   Minotauro   lida
especificamente  com hacking/cracking e e' pesado como o NUKE ou  o  40hex.
Mas o norte do BE esta' na criacao de uma mentalidade de "eu sou  fucador",
nao  de "olha como voce pode (poderia, se estivesse afim) ferrar o  mundo".
Nos EUA, antes dos e-zines, haviam textos em que os cobras deste ou daquele
assunto davam as dicas para os iniciantes, textos sobre como fucar isto  ou
aquilo,  na  recem-criada Internet ou nos primeiros BBSes que  comecavam  a
pintar.  Aqui no Brasil eu nao sei muito sobre a existencia desse  tipo  de
material em portugues. O texto tem que ser de dominio publico, escrito  por
quem  sabe  e de preferencia nao copiado, no minimo re-elaborado  de  outro
existente.
     Talvez fosse uma forma de evitar que newbies ou wanna-bes enchessem  o
saco  dos  veteranos (porque fucador que e' fucador e' persistente)  e  uma
forma   de  demonstrar  proeza,  ja'  que  o  "handler"  do   cara   ficava
famoso. Entao, ao inves de gastar conversa telefonica com isso ou aquilo, o
sujeito  escrevia  sobre o assunto e acredito, ate' usava  o  escrito  como
material  de  troca (troco um artigo sobre "ligar sem pagar" por  um  sobre
"como  fazer  napalm"). Tudo bem que muitos desses  artigos  eram  passados
adiante  sem serem usados, muitos eram incorretos e o sujeito que  tentasse
fazer uma bomba em casa, bom, como dizia um artigo.."tome cuidado para  nao
derramar agua nessa troco, senao voce vai ter dificuldade em fazer  algumas
coisas, como: ler livros, comer, beber agua, falar, etc".. Algo muito  mais
interessante  de se ler do que um romance de espionagem, o que alias era  o
grande  "hit"  da  epoca. Quem nao curtia os filmes de  James  Bond  quando
crianca?  Nao os de hoje, mas os primeiros. Nos livros do Ian  Fleming  ja'
tinham receitas de bombas e venenos. Mesmo durante a ditadura, esses livros
nao foram censurados. Basta ler "O dia do Chacal" para ver que aquilo que a
imprensa fala que a Internet coloca a disposicao do publico, ja' existe por
ai' a torto e a direito em romances, enciclopedias e filmes.
     O  e-zine Phrack, nos primeiros numeros, mostra essa  tendencia.  Como
passou  por  serios  problemas juridicos, quase apreendido durante o Hacker
Crackdown,  entao  foi  abrandando um pouco as materias. O  estilo  "se  eu
quiser  entrar  no  teu computador eu vou entrar" foi  alterado  um  pouco.
Perdeu  agressividade.  Ja' o 40hex virou uma revista  comercial,  continua
agressivo,  ja'  amparado com o fato de ser impresso em  papel.  A  justica
norte-americana  saiu  algo desgastada com o "Hacker  Crackdown"  (vide  BE
numero  dois).  Seria  bom mencionar que um grande numero  de  pessoas  que
colaboram  com as revistas usa um codinome (handler), exatamente  para  nao
ficar  marcado  para  a lei. Que agora, la' fora, pode  por  em  cana  quem
"construir  um  mecanismo para forcar acesso em um computador  de  outrem".
Algo  bem  vago. Na Argentina, assim como no Brasil, nao  existe  tal  lei.
O "hacker" argentino se sente livre para fazer o que quiser, desde que isso
nao   signifique  prejuizo  contabilizavel  para   alguem.   Contabilizavel
significa grana. No Brasil, o mesmo acontece, mas como o brasileiro prefere
nao  mexer  com  a sorte, so' uns poucos se aventuram e  esses,  nao  ficam
contando  como fazem as coisas, com medo de todo mundo fazer e  estragar  a
"diversao".  Sim,  porque antes, os telefones publicos,  por  exemplo,  nao
tinham cabo blindado. Nao sou matusalem, mas me lembro desse tempo.  Alias,
nesse tempo telefone publico era raro, (so' para fazer um aparte) coisa  de
televisao ou cidade grande. Entao fica o medo de descrever o lance. Mais ou
menos como escrever sobre drogas (como e' que o cara sabe tanto assim sobre
o assunto?). O brasileiro atualmente tem a liberdade de opiniao e expressao
garantida  por  lei, mas nao se acostumou com isso.  Nao  acostumou  nem  a
reclamar que algo funciona errado, imagina falar com o vizinho como e'  que
pode  fazer  tal erro funcionar a favor dele? "Voce jura que nao  fala  pra
ninguem mesmo ..?"

Mas, voltando a tecnica de fazer o e-zine..

     O problema e'  que sou  o  primeiro. Obrigatorio caprichar. Alguns
nao tem essa preocupacao,  mas  em compensacao os editores tem materias
quentes e outros enfoques. E' preciso se virar com o que se tem. Do Ponto
de vista tecnico, e' preciso ter alguma  preocupacao com a forma de con-
duzir o texto. Redacao e' introducao, desenvolvimento e conclusao, pode-
se deixar isso pra depois, desde que voce reordene os paragrafos para pare-
cer que voce introduz o assunto, desenvolve e conclui.Paragrafo, so' tem
um jeito: voce expoe a ideia e desenvolve no resto, ate' chegar a hora de
colocar outra ideia ou outra informacao. O normal e' a pessoa ir encava-
lando as ideias e misturar tudo. Leva tempo para se chegar a 1 boa redacao.
Uma ma' critica pode levar tudo a perder e a pessoa desiste de tudo.
Redacao e nao matematica e' o fantasma do vestibular. Normalmente e' muito
mais facil fazer do que escrever sobre o assunto. Dominada a materia, vem
o lance do vocabulario e norma tecnica. Pega bem colocar aspas em titulos
ou expressoes estrangeiras. Repetir eu o tempo todo, facilita mas e' ruim.
O ideal e' nao e' variar. Se usou "programa", use agora "codigo" (sentiu o
uso das aspas e parenteses?). Mas tambem nao adianta escrever travadao,
preocupado com isso. Nao se aprende do dia pra noite. Quem tem costume
de escrever cartas, pode ter mais facilidade. As vezes e' pura sorte.
Existe tambem uma coisa que o pessoal chama de diagramacao. O dia em que
eu descobrir o que e', eu aviso. :-)
     Sobre a questao da lingua portuguesa, existe um lance: as diferencas
entre o portugues escrito, o brasileiro falado e o "computes" que usamos
no dia-a-dia. Acentuacao, e' melhor esquecer, porque ja' foi alterada e a
questao da acentuacao so' e' realmente importante nas materias do DIARIO
OFICIAL, que  da'  noticias  de contratacoes para cargos publico e outros
baratos da legislacao. "Escrever claro nao e' certo, mas e' claro, certo?"
Esta frase esta' errada gramaticalmente falando, mas transmite a mensagem.
Nao e' bom perder a nocao do que e' escrever correto, para evitar chacota
tambem. Uma recomendacao: se tiver um tempinho, assiste de novo (voce ja'
passou, ne'?) os programas da Rede Cultura, tipo: "Nossa Lingua Portuguesa"
"Telecurso" e o tao importante "Vestibulando". Tem uma super-morena de uns
labios carnudos nesse ultimo, (ou tinha)  e se nao tomar cuidado, voce se
esquece do assunto principal, que e' rememorar que sal nao e' com cedilha,
por exemplo.
Por ultimo, a questao das margens: isso e' estilo, alinhado a esquerda ou
fazer alinhado no modo justificado. Pode-se escrever em editores antigos,
tipo ascii, de forma a nao ter problemas quando jogar na Internet, que
todo mundo sabe, nao aceita cedilha nem acentuacao. Word for windows
funciona, se voce lembrar de salvar no modo "texto com quebra d linha".
Mas para mim nao da' porque nunca sei o tamanho da linha e mais de 75
comeca a ficar ruim de ler no monitor. Outra coisa importante: direitos
autorais. Se voce copia um artigo inteiro de uma revista, isso e' pira-
taria. Exceto quando o artigo e' de dominio publico ou o autor ou editor
da revista deu permissao. Muitos textos na rede sao terra de ninguem, mas
e' bom se certificar.
     Reportagem, pode-se copiar 40% da dita(fichamento da noticia) e ficar
numa boa. Mas de preferencia, deixe uma referencia de onde tirou a coisa.
Dia, numero da revista e titulo da materia. Se voce re-escrever o material,
o copyright e' seu, fica mais difticil comprovar o plagio (acho). Revistas
de Computer Underground ja' foram na justica, como por exemplo a Phrack.
So' nao foi condenada porque o material pirateado em questao tinha sido
bastante editado (cortado). Pode-se usar pseudonimos para tentar escapar
disso, mas nao sei se isso funciona. Por outro lado, se voce for se preo-
cupar com isso voce tem que ficar virgem ate' os dezoito anos, ja' que a
lei proibe sexo consentido com menores de idade(sim, a mae pode, por exem-
processar a "sirigaita" ou "marginal" que seduziu seu filho(a), corrupcao
de menores nao interessando se houve ou nao consentimiento). Se voce deci-
dir profissionalizar a coisa, pode tambem colocar coisas como endereco e
telefone.
     Outra  coisa  e' a questao da materia ser "quente". Bom,  ai'  e'
coisa  de  auto-censura. Voce pode achar interessante a materia, mas nao
tem coragem nem gostaria de ve-la publicada. Acontece comigo o tempo todo
ainda nao me acostumei a liberdade de opiniao e acho que a grande maioria
dos brasileiros  ainda nao. Os americanos tem a opiniao que descrever um
assassinato nos  minimos detalhes nao e' crime, cometer um e' que e'. Eu
diria que, desde que voce possa ter seu anonimato, voce pode escrever
sobre tudo. Eu comecei sem anonimato, sem nenhum codinome. Ai', sou, como
diz o cara que fez a pagina do html no www.inf.ufsc.br, responsavel por
todo o conteudo do e-zine. Os colaboradores aparecem pingados, falam que
vao e acabam nao entregando materias, quando pinta colaboracao, tem obvio
que preservar o anonimato. Como tenho a consciencia limpa, continuo com
os meus escritos. Ninguem reclama..acho que escrevo bem.
     Porque voce vai se dar a esse trabalho todo? Bom, isso e' algo meio
dificil de responder. Quando comecei, era pensando exclusivamente pensando
na situacao dos hackers brasileiros, sem ter com quem conversar, sem ter
ate' identidade. Ainda nao mudou, mas pelo menos eu criei uma lista que,
por enquanto, esta' funcionando. Se eu convencer, como parece que  esta'
acontecendo, que ser rato de laboratorio ou hacker ou discutir sobre, por
exemplo seguranca informatica, nao significa estar voltado so' para fazer
besteiras, acho que sera' alguma coisa. O que vier de bom alem disso e'
lucro.

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                    BLUE BOX AND MA BELL - continuacao
                    ==================================


VACUUM TUBES
        Assembly plans for Blue Boxes were sold through classified

designs was a two-tube poertable model that used a 1.5-volt "A" battery for the
filaments and a 125-volt "B" battery for the high-voltage (B+) power supply.
The portable Blue Box's functional circuit in shown in Fig. 2 [It's nothing you
can't find in any good Blue Box g-file, so I won't try to draw it - Cardiac].

the tones from both oscillators.  Switches S1 and S2 each represent 12
switching circuits used to generate the tones. (No, we will not supply a
working circuit, so please don't write in and ask--Editor)[That's the real
editor, not me - Cardiac]  The user placed the speaker over the telephone
handset's transmitter and simply pressed the buttons that corresponded to the
disired CCITT tones.  It was just that simple.
        Actually, it was even easier then it reads because Blue Boxers
dicovered they did not need the operator.  If they dialed an active telephone
located in certain nearby, but different, area codes, they could Blue Box just
as if they had Blue Boxed through an information operator's circuit.  The
subscriber whose line was blue Box conversatio was short, the "dead" phone
suddenly came to life the next time it was picked up.  Using a list of
"distant" numbers, a Blue Boxer would never hassle plain to the telephone
company.  The difference between Blue Boxing off a subscriber rather
than an informatio operator was that the Blue Boxer's AMA tape indicated a real
long-distance telephone call--perhaps costing 15 or 25 cents--instead of a
freebie.  Of course, that is the reason why when Ma Bell finally decided to go
public with "assisted" newspaper articles about the Blue Box users they had
apprehended, it was usually about some college kid or "phone phreak."  One
never read of a mobster being caught.  Greed and stupidity were the reasons why
the kid's were caught.  It was the transistor that led to Ma Bell going public
with the Blue Box.  By using transistors and RC phase-shift networks for the
oscillators, a portable Blue Box could be made inexpensively, and small enough
to be used unobstrusively from a public telephone.  The college crowdin the
many technical schools went crazy with the partable Blue Box; they could call
the folks back home, their friends, or get a free network (the Alberta and
Carolina connections--which could be a topic for a whole separate article) and
never pay a dime to Ma Bell.  Unlike the mobsters who were willing to pay a
small long-distance charge when Blue Boxing, the kids wanted it, wanted it all
free, and so they used the information operator routing, and would often talk
"free-of-charge" for hours on end.
        Ma Bell finally realized that Blue Boxing was costing them big bucks,
and decided a few articles on the criminal penalties might scare the Blue
Boxers enough to cease and desist.  But who did Ma Bell catch?  The college
kids and the greedies.  When Ma Bell decided to catch the Blue Boxers she
simply examined the AMA tapes for calls to an information operator that were
excessively long.  No one talked to an operator for 5, 10, 30 minutes, or
several hours.  Once a long call to an operator appeared several times on an
AMA tape, Ma Bell simply monitored the line and the Blue Boxer was caught.
(Now do you understand why we opened with an explanation of the AMA machince?)

booth.  Ma Bell might not have known who originated the call, but she did know
who got the call, and getting that party to spill their guts was no problem.
The mob and a few Blue Box hobbyists (maybe even thousands) knew of the AMA
machine, and so they used a real telephone number for the KP skip.  Their AMA
tapes looked perfectly legitimate.  Even if Ma Bell had told the authorities
they could provide a list of direct-dialed calls made by local mobsters, the
AMA tapes would never show who was called through a Blue Box.  For example, if
a bookmaker in New York wanted to lay off some action in Chicago, he could make
a legitimate call to a phone in New Jersey and then Blue Box to Chicago.  Of
course, automatic tone monitoring, computerized billing, and ESS (Electronic
Switchin Systems) now make that all virtually impossible. but that's the way it
was.
        You might wonder how Ma Bell discovered the tricks of the Blue Boxers.
Simple, they hired the perpetrators as consultants.  While the initial
newspaper articles detailed the potential jail penalties for apprehended Blue
Boxers, except for Ma Bell employees who assisted a Blue Boxer, it is almost
impossible to find an article on the resolution of the cases because most
hobbyist Blue Boxers got suspended sentences and/or probation if they assisted
Ma Bell in developing anti-Blue Box techniques.  It is asserted, although it
can't be easily proven, that cooperating ex-Blue Boxers were paid as
consultants.  (If you can't beat them, hire them to work for you.)
        Should you get any ideas about Blue Boxing, keep in mind that modern
switching equipment has the capacity to recognize unauthorized tones.  It's the
reason why a local office can leave their subscriber Touch-Tone circuits
actives, almost inviting you to use the Touch-Tone service.  A few days after
you use an unauthorized Touch-Tone service, the business office will call and
inquire whether you'd like to pay for the service or have it disconnected.  The
very same central-office equipment that knows you're using Touch-Tone
frequencies knows if your line is originating CCITT signals.

THE RED BOX
        The Red Box was primarily used by the college crowd to avoid charges
and a student's home.  Unlike the somewhat complex circuitry of the Blue Box, a
Red Box was nothing more than a modified telephone; in some instances nothing
more than a capacitor, a momentary switch, and a battery.  As you recall from
our discussion of the Blue Box, a telephone circuit is really
established before the target phone ever rings, and the circuit is capable of
carrying an AC signal in either direction.  When the caller hears the ringing
in his or her handset, nothing is happening at the receiving end because the
ringing signal he hears is really a tone generator at his local telephone
office.  The target (called) telephone actually gets it 20 pulses-per-second
ringing voltage when the person who dialed hears nothing--in the "dead" spaces
between hearing the ringing tone.  When the called phone is answered and taken
off hook, the telephone completes a local-office DC loop that is the signal to
stop the ringing voltage.  About three seconds later the DC loop results in a
signal being sent all the way back to the caller's AMA machine that the called
telephone was answered.  Keep that three-second AMA delay in mind.  (By now you
should have a pretty good idea of what's coming!) [I'm skipping a paragraph
talking about how a telephone circuit works.  It is referring to a
simple phone schematic that isn't worth drawing, so I ommited the whole
paragraph - Cardiac] Now as we said earlier, the circuit can actually carry AC
before the DC loop is closed.  The Red Box is simply a device that
provides a telephone with a local battery so that the phone can generate an AC
signal without having a DC connection to the telephone line.  The earliest of
the Red Boxes was the surplus military field telephone, of which there were
thousands upon thousands in the marketplace during the 1950's and 1960's.  The
field telephone was a portable telephone unit having a manual ringer worked by
a crank--just like the telephone Grandpa used on the farm--and two D-cells.  A
selector switch set up the unit so that it could be connected to a combat
switchboard, with the DC power supplied by the switchboard.  But if a combat
unit wasn't connected to a switchboard, and the Lieutenant yelled "Take a
wire," the signalman threw a switch on his field telephone that switched in the
local batteries.  To prevent the possibility of having both ends of the
circuit feeding battery current into the line in opposite polarity--thereby
resulting in silence--the output from the field telephone when running from its
internal batteries was only the AC representing the voice input, not modulated
DC.  [I ommited the next two paragraphs, which talk about how to make one.  It
too has a complicated schematic, so I wont draw it.  It's the same stuff you
get from any Red Box g-file - Cardiac]

PRESS ONCE TO TALK
        The Red Box was used at the receiving end; let's assume it's the old
homestead.  The call was originated by Junior (or Sis) at their college 1000
miles away from home.  Joe gave the family one ring and then hung up, which
told them that he's calling.  Pop set up the Red Box.  Then Junior redialed the
old homestead.  Pop lifted the handset when the phone rang.  Then Pop closed a
momentary-switch for about a half-second, which caused the local telephone
office to silence the ringing signal.  When Pop released the switch, the folks
cantalk to Junior without Junior getting charged because his AMA tape did not
show his call was answered--the DC loop must be closed for at least
three-seconds for the AMA tape to show Junior's call was answered.  All the AMA
tape showed is that Junior let the phone ring at the old homestead for almost
30 minutes; a length of time that no Bell Operating Company is likely to
believe twice!
      A modern Red Box is simpy a conventional telephone that's been modified to
emulate the vintage 1940 military field telephone.  Aside from the fact that
the operating companies can now nail every Red Box user because all modern
billing equipment shows the AMA information concerning the length of time a
caller let the target phone ring, it's use has often put severe psychological
strain on the users.
        [I ommited another paragraph here.  It was just some closing stuff.
        Nothing special - Cardiac]
        There are no hard facts concerning how many Red Boxes were in use, or
how much money Ma Bell lost, but one thing is known: she had little difficulty
in closing down Red Boxes in virtually all instances where the old folks were
involved because Mom and Pop usually would not tolerate what to them was
stealing.  If you as a reader have any ideas about using a Red Box, bear in
mind that the AMA machine (or it's equivilent) will get you every time, even if
you use a phone booth, because the record will show the number being called,
and as with the Blue Box, the people on the receiving end will spill their guts
to the cops.

---------------------------------------------------------------------------

             NADA DE AGORAFOBIA NA CIDADE DIGITAL DE AMSTERDAM
             =================================================

Trechos de uma entrevista com Marleen Stikker
por Shuschen Tan
Publicada no diario "Trouw" (Amsterdam), Janeiro 7, 1995
Traducao Patrice Riemens - versao p. Portugues Derneval Cunha

Uma  cidade  digital  nao consiste de tijolos, concreto e  pedras,  mas  de
linhas  telefonicas  e conexoes eletronicas. Pode tal coisa  funcionar?  No
ano  passado, o centro cultural "Balie" comecou com tal experimento,  junto
com a fundacao "xs4all" (ex-hacktic). Qualquer um com um fone, um modem,  e
um  computador  pode  logar na cidade digital e andar  a  vontade  como  um
espirito  digital: Ele pode visitar a estacao central, o cafe digital, e  a
assembleia da cidade. Marlene Stikker e' o "prefeito" da Cidade Digital  de
Amsterdam  (DDS,  no original), e ela rememora o ano passado  de  promessas
cumpridas e nao cumpridas.

"Bom, claro algumas vezes, o nivel de discussao em um newsgroup  especifico
nao e' mais alto do que nas sessoes de chat; e voce tem o pirado  ocasional
distribuindo  porcaria racista na rede. Mas falando geralmente, a  vida  na
DDS e'  bem legal. E' tal como numa cidade comum" diz Stikker, "tudo o  que
voce tem no seu dia-a-dia, tem aqui tambem."

Faz  exatamente  um ano esta semana que a DDS abriu suas  portas.  Eleicoes
eletronicas  no Conselho estavam acontecendo e esta nova  midia  eletronica
parecia   exatamente o necessario para ligar a lacuna que existia entre  os
cidadaos  e as autoridades. A municipalidade de Amsterdam decidiu bancar  o
experimentar (subsidiar), junto com com os ministerio(nacional) de assuntos
economicos e o do Interior. Pela primeira vez, DDS permitiu aos cidadaos de
Amsterdam olhar nas minutas do Conselho, consultar os papeis da politica  e
requisitar  informacao  da Assembleia da Cidade Digital. Mas  havia  outras
atividades  tambem.  A  "Estacao Central" oferecia  acesso  a  Internet,  a
pessoa  poderia ser padrinha de um cafe eletronico, fucar atraves do  kiosk
digital, entrar na casa da cultura e artes, ou pagar uma visita a  sex-shop
digital, completa com sala escura no fundo (obs: Em Amsterdam, tal coisa e'
como  se fosse uma livraria, comparativamente falando).  "todas  as  ideias
que  voce  tinha ouvido tao frequentemente dos EUA  sobre  nova  sociedade,
tele-democracia, cidadania eletronica, subitamente viraram   uma  realidade
na  DDS  "Marlene  Stikker  e'  uma gerente de  projetos  no  "Balie"(?)  e
iniciadora da DDS, e ela concebeu o arranjo conhecido nos EUA como Freenet,
um  tipo  de  cidade virtual onde pessoas sem teto  conseguiam  oferta  por
computador,  e  obtinham na realidade das autoridades da  cidade  que  eles
podiam instalar choveiros publicos e vestiarios, de forma que eles poderiam
lavar  e  se vestir de forma decente quando fossem ser  entrevistados  para
emprego.
     Stikker, porem, nunca realmente concebeu o interesse pelo  experimento
de Amsterdam fosse subir desse jeito. Dentro de uma semana apos o inicio da
inauguracao  da DDS, nao se achava um modem a venda em Amsterdam,  nem  por
amor,  nem  por  dinheiro.  As  linhas  telefonicas  que  davam  acesso  ao
computador  da  DDS  estavam lotadas a qualquer hora do  dia  ou  da  noite
(comecaram  com  20).  Mas o rush se estabilizou mais ou  menos,  agora.  O
numero  de  usuarios esta em torno de 4000. Um milhao  de  "paginas"  estao
sendo  requisitadas ao mes. Uma nova configuracao foi instalada,  os  menus
primitivos foram substituidos por informacoes graficas (fotos, mapas,  etc)
e a DDS parece destinada a evoluir para uma verdadeira comunidade virtual.

"No  inicio,  estavamos com medo de que a resposta fosse vir apenas  de  um
pequeno  grupo de  "hackers", e usuarios tipicos de BBSes que  voce  sempre
encontrar  nesse  tipo de projeto. Logo porem se viu que nao  era  o  caso.
"Gente  comum comprou um modem se 'ligou nessa'". Ainda tem chao ate' a DDS
se  tornar uma verdadeira representacao do publico. Um grupo  de  discussao
especifico  para mulheres foi invadido rapidinho por homens."Nao dava  para
acreditar, os caras estavam la' discutindo assuntos femininos, ate' que  um
cara chegou e disse: "Meu, se eu fosse mulher, nao acreditava numa  palavra
disso ai'".
Alias  e' raro achar mulheres na cidade virtual e de acordo com Stikker,  a
raiz esta' no sistema educacional. Voce vai para uma universidade que nem a
U.  Tecnica  de  Eindhovem e encontra duas ou tres femeas  em  meio  a  400
usuarios.
Stikker  nao quis intervir quando o newsgroup de assuntos  femininos  virou
territorio  masculino: "Nao e' nosso trabalho, nos provemos a plataforma  e
os meios. As pessoas e' que devem decidir o que elas querem fazer com eles,
nos nao interferimos. Algumas vezes as coisas vao ficando fora de controle,
coisas como direitistas reclamando contra estrangeiros. Na vida real,  isto
teria resultado em briga, mas isso nao e' possivel aqui na cidade  digital.
De  forma  que a discussao evolui em seus minimos detalhes,  completos  com
argumentacao  e referencias." E' outra forma de discussao. "Queremos que  a
populacao  da  DDS evoulua seu proprio codigo de  comportamento  para  tais
casos, tal como acontece na Internet. Nao podemos impedir a entrada de tais
tipos.
     A ideia de cidade digital esta' pegando. Agora Rotterdam, seguindo  os
passos  de  Amsterdam, esta' tambem abrindo uma area de  network  local.  A
provincia  de  Utrecht  esta  abrindo  suas  portas  este  mes,  junto  com
Groningen, Haia e Eindhoven. O ministerio de assuntos economicos pediu para
a DDS juntar num livrinho a experiencia destes dois anos.
     De acordo com Stikker, o motivo central da DDS e' o preenchimento  das
necessidades humanas. "Todo mundo e' igual na rede. As pessoas nunca deixam
suas  casas  porque  estao com medo de  multidoes,  agora  regularmente  se
encontram em BBSes. Voce encontra gente na rede que voce nunca  encontraria
na vida real. A necessidade de comunicar e' muito humana. O que as  pessoas
amam mais e' o bate-papo sem fim uns com os outros" E claro, e' o que a DDS
oferece de melhor.

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                   SITIOS FTP  BRASILEIROS INTERESSANTES
                   =====================================

Esta  lista foi compilada nao usando o servicos.br, uma lista muito boa  de
sitios  ftp  e que pode ser conseguida no gopher.if.usp.br,  mas  usando  a
listagem de sitios ftp distribuida na rede internet. A data original e'  de
26-Julho-95. Quem se interessar pela dita cuja, prepare-se, e' um troco  de
alguns (quase dois) megabytes. Melhor nao pedir tudo de uma vez.



Site   : asparagin.cenargen.embrapa.br
Date   : 13-Sep-94
Organ  : CNPq/RNP, , Embrapa/Cenargen, BMBBNet/Brazilian Bioinformatics
         Resource Center (BBRC)
Server : gopher
System : Unix
URL    : ftp://asparagin.cenargen.embrapa.br/
Comment: BBRC is an EMBNet node
Files  : empty [?]
Comentario pessoal:  Nao conheco

Site   : gopher.iqm.unicamp.br
Date   : 13-Sep-94
Source : Perry.Rovers@kub.nl
Alias  : styx.iqm.unicamp.br
Organ  : Universidad de Campinas (University of Campinas), Sao Paulo
Server : gopher.iqm.unicamp.br, FSP, http://www.iqm.unicamp.br/iqm.html
System : Unix
URL    : ftp://gopher.iqm.unicamp.br/
Comment:
Files  : chemistry; Fortran; html-manuals; IBM-PC; parallel; PG-NET-archives;
         Sun-Patches; text-tools; Unix
Comentario pessoal:  Nao conheco

Site   : gopher.rnp.br
Date   : 13-Sep-94
Alias  : rnp6.rnp.br
Organ  : Rede Nacional de Pesquisa
System : Unix (SunOS 4.1)
URL    : ftp://gopher.rnp.br/
Comment:
Files  : docs; EDUPAGE; netinfo; packages [?]; RNP; systems [?]
Comentario  pessoal:   O EDUPAGE vale sempre a pena consultar, a  parte  de
docs  e de RNP tem muita coisa relativo ao desenvolvimento da  Internet  no
Brasil. Acho que tem tambem uns arquivos sobre o tratado do Mercosul la' ..

Site   : piaget.futuro.usp.br
Date   : 19-Feb-95
Source : harrier@piaget.futuro.usp.br {posting}
Alias  :
Admin  :
Organ  : Universidade de Sao Paulo (University of Sao Paulo), Sao Paulo
Server :
System : Unix (Linux, PC)
URL    : ftp://piaget.futuro.usp.br/
Comment: slow connection
Files  : cdrom; estereogramma; harrier (dicas, FAQ, fun); ibdccort; Linux (BBS, Linux, packages); Mac; McAfee; outros;
         telematica (biogas, ecologia, energia, fastplant)
Comentario  pessoal:  Evite. O sistema ainda esta' em fase de  implantacao,
significando que volta e meia esta' fora do ar.

Site   : uspif.if.usp.br
Date   : 13-Sep-94
Source : Perry.Rovers@kub.nl
Organ  : Universidade de Sao Paulo (University of Sao Paulo), Sao Paulo,
         CS dept.
System : VAX/VMS running MultiNet
URL    : ftp://uspif.if.usp.br/
Comment: default directory: UTIL_RT:[000000]
Files  : ADUSP-L; aju; ansys50; archie; autoindent; BIG-LAN; bras-esportes;
         bras-net; brasnot_gate; CENAR-L; cern; chmail; cmd; cmutek;
         compress; concursos-br; cswing; dataplot; datebook; DECUS-L; demo;
         E781MC-L; ECO92-L; emacs; EMULOC-L; exe; extract; f2c; fermi_mgr;
         find; finger; FISICA-L; FISICOMP-L; fmt; games; GNU; gopher; grep;
         hlb; hlp; HP; IBMPC-L; idl; import; imsl; imsl_v020; imu; imu_data;
         INFO-UNIX; INFO-VAX; INFONETS; Internet Menu; ISIS; Kermit; Laser;
         LEIBM; library; look; LZW; MACSYMA; MAKE2; MFTU; MGSD; MLSEARCH;
         MMK; MODIFY; MOST; MULTINET; MX; NetLib; news; NEWSRDR; NOTICIAS-L;
         NSQUERY; PACKASM; PC; PCX; PERF_METER; PHYS-L; PIPE; PLOT10; PREND;
         PREPRINT; PROC; PSTAT; P_WINDOWS; recipes; REDUCE; REMOTE; SBF;
         SCAN4; SCHEDULAR; SCUBA-L; SDFILTER; SEND; Servicios-BR; SETUP;
         SHELP; SHRCOMMON; SPLOIN; STATUS; Sun; swim; switch; tar; TESTE-L;
         TEX-L; TeX; Topdrawer; tpana; trim; txt; UFFEVENT-L; UGS; undelete;
         Unix; uuencode; VAXNEWS; VAXPAK; verb; VIRUS-L; virus; vmail;
         VMS_SHARE; VQM; VWSDEMO; Watcher; whois; WS_tools; WWW; X.29; XE;
         XLAL; XPICK; XTERM; XV; ZIP
Comentario  pessoal:  Nao tenho paciencia para  fazer o  download  via  ftp
nesse   site. Melhor negocio e' fazer via gopher ou www.  Muito  lento,  as
vezes.

Site   : bdt.ftpt.br
Date   : 13-Sep-94
Source : Perry.Rovers@kub.nl
Organ  : Base de Dados Tropica (Tropical Database), Campinas
Server : gopher
System : Unix (SunOS 4.1)
URL    : ftp://bdt.ftpt.br/
Comment:
Files  : fita; kits; RIO92; software [?]; UNCED
Comentario  pessoal:   O material RIO92 refere-se a famosa  conferencia,  a
ECO92. A UNCED trata-se de uma serie de documentos sobre o meio ambiente.

Site   : fpspux.fapesp.br
Date   : 22-May-94
Source : fleming%snfma1@snfma1.if.usp.br (Henrique Fleming {F})
Admin  : root@fpspux.fapesp.br
Organ  : FAPE Sao Paolo, Sao Paolo
System : Unix (DEC Station 3100)
URL    : ftp://fpspux.fapesp.br/
Comment: 600Mb disk space; directorylist in /pub3/fpspux_fapesp_br/ls-lR;
         max. 100 users; FSP server available
Files  : CCITT; docs; graphics; listserv; maps; mirror.inpe; NCSA; packing;
         PC; RFCs; security; standards; Sun; TCP/IP; Unix; UnixTeX; Usenet;
         viewers; X11
Comentario pessoal:  Outro lugar que nao conheco, embora fosse o  preferido
da  Escola  Politecnica para  viewers, graficos e etcs.  Durante  um  tempo
desabilitaram o "anonymous ftp". O pessoal prefere agora o ftp.unicamp.br.

Site   : ftp.coe.ufrj.br
Date   : 15-Dec-94
Source : jonny@coe.ufrj.edu (Joao Carlos Mendes Luis)
Alias  : alpha.coe.ufrj.br
Admin  : postmaster@coe.ufrj.br
Organ  : Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio Janeiro State
         University), Rio de Janeiro, Postgraduate EE dept. (COE)
System : Unix
URL    : ftp://ftp.coe.ufrj.br/
Comment: transfers are logged; max. 2 users
Files  : Acmg; docs; jonny (KillDoom, Pentium test (p5test)); Linux; MBONE;
         meteosat; MS-DOS; network; Novell; pictures; Sun; teleinfo; urantia;
         vendor; Windows
Comentario pessoal:  Nao conheco

Site   : ftp.lsi.usp.br
Country: Brazil
Source : Perry.Rovers@kub.nl
Alias  : lucia.lsi.usp.br
Organ  : Universidade de Sao Paulo (University of Sao Paulo), Sao Paulo
System : Unix (SunOS 4.0)
URL    : ftp://ftp.lsi.usp.br/
Comment:
Files  : gcg; images; ixec; jscad; music; netman; pentium; siggraph94; WWW
Comentario  pessoal:   Melhor  lugar para se pegar  browsers  ou  materiais
relacionados com WWW e utilidades Windows, do ponto de vista de um cara  na
USP (rapido p. xuxu).

Site   : ftp.puc-rio.br
Date   : 15-Dec-94
Source : admin; Perry.Rovers@kub.nl
Alias  : ftp.rdc.puc-rio.br, io.rdc.puc-rio.br
Admin  : poyart@rdc.puc-rio.br (Eduardo Poyart)
Organ  : Pontificia Universidade Catolica, Rio de Janeiro, RDC
Server : http://www.puc-rio.br/ , gopher
System : Unix
URL    : http://www.rdc.puc-rio.br/
Comment: ftp.cica.indiana.edu mirror planned
Files  : Doom (FAQ); MIDI (X3-list); MS-DOS (BBS (RA 2.02), TCP/IP); music
         (lyrics); Unix (ebbs, GNU, gopher, IRC, news, www); Windows
Comentario  pessoal:   Ja' fizeram mirror do cica, mas e' uma  conexao  tao
lenta  que  da' para ir comprar o CDROM contendo o mesmo material la'  numa
loja da Avenida Paulista e voltar, antes que o download da ultima versao do
Scan se efetue. Pode ser que a noite seja  mais rapido..

Site   : ftp.unicamp.br
Date   : 29-Jun-95
Source : wesleyer@dcc.unicamp.br (Wesley Elias Ribeiro);
         fleming%snfma1@snfma1.if.usp.br (Henrique Fleming {F})
Alias  : cesar.unicamp.br
Organ  : Universidad de Campinas (University of Campinas), Sao Paulo
Server : gopher
System : Unix (SunOS 4.1)
URL    : ftp://ftp.unicamp.br/
Comment: successor of ccsun.unicamp.br, obelix.unicamp.br
Files  : ahand; AIX; backup; ccuec; cdrom; communications; condor; cso;
         databases; djgpp; docs; e-books; education; fapesp; ftpd; FreeBSD;
         GNU (mirror of prep.ai.mit.edu); gopher; gzip; humor; iicm; images;
         internet; irpf95; kerberos; kerberos-mit; khoros; languages; Linux;
         listproc; lpf; Mac; mail; mathtools; medicine; multimedia; music;
         news.software; Novell; OS/2; PC; postmodern; prlaser; ProTeM; RFCs;
         security; shells; SimTel; simulation; Sun; systems (DOS, Windows,
         OS/2, Macintosh, Unix software);; TCP/IP; TeX; Unix; UUNET; WAIS;
         WWW browsers (lynx, mosaic, netscape); X11
Comentario  pessoal:  Definitivamente, e' um point. Pena que  esta'  sempre
superlotado.  Mas uma vez conseguido o acesso, vale a pena.

Site   : ftp.usp.br
Date   : 15-Dec-94
Source : Perry.Rovers@kub.nl
Alias  : bee08.cce.usp.br
Admin  : consulta@fox.cce.usp.br
Organ  : Universidade de Sao Paulo (University of Sao Paulo), Sao Paulo,
         Centro de Computacao Eletronica (CCE)
System : Unix
URL    : ftp://ftp.usp.br/
Files  : Cisco; GNU; PC (antivirus, MS-DOS, Windows3); Unix
Comentario  pessoal:   Quebra  o galho com  varios  softwares  de  primeira
necessidade.

Site   : ftp-sbi.if.usp.br
Date   : 29-Jun-95
Source : admin
Alias  : sbi.if.usp.br, www-sbi.if.usp.br, pcsbi1.if.usp.br
Admin  : afmoraes@if.usp.br (Antonio Fernando C. Moraes Filho)
Organ  : Universidade de Sao Paulo (University of Sao Paulo), Sao Paulo,
         Physics dept. (Instituto de Fisica), Servico de Biblioteca e
         Informacao
System : Unix (Linux, PC)
URL    : ftp://ftp-sbi.if.usp.br/
Comment: max. 10 users; transfers are logged; (de)compress, g(un)zip, tar
         on the fly
Files  : mirrors (Linux: Debian (debian.cps.cmich.edu), docs
         (tsx-11.mit.edu), kernel (ftp.cs.helsinki.fi)), Minerva
         (bond.edu.au), Netscape (ftp.mcom.com), Samba (nimbus.anu.edu.au),
         security (ftp.win.tue.nl)
Comentario pessoal:  Nao conheco

ADENDOS:  Faltaram varios sitios do sul do Brasil, como  o  vortex.ufrgs.br
(143.54.1.17), o farofa.ime.usp.br (143.107.45.21), o magma.???.ufrj.br,  e
outros  com material muito bom, pelo menos em outras epocas (o  vortex  por
exemplo, tinha o antivirus contra o virus Brazil e o magma contem o BE,  em
algum obscuro lugar, talvez divulgado na proxima edicao). Mas nem todos  os
bons  sites (ou sitios) sao bons, devido ao problema da conexao,  que  pode
ser    ruim   para    alguns  e  boa  para  outros.  O   site   da   mandic
(mandic.ax.apc.org.br  ?) e' uma b(*) de acessar na parte da tarde,  talvez
pelo  excesso  de  gente, embora tenha material bom. Aconselho   o  uso  de
acessos fora do horario comercial.

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                            BREAK-IN DA UNICAMP
                            ===================

De: Carlos F. A. Paniago 
Assunto: Zine:
Para: wu100@fim.uni-erlangen.de

caro Derneval:

Parabens pelo seu zine. Estive lendo todos os numeros e concordo
que voce esta fazendo um bom trabalho sobre HACKERS, e colocando os
criminosos "CRACKERS" no seu devido lugar...
        No numero 4 do seu zine, surgiram duvidas sobre o ataque que sofremos
na pascoa, e como acho que o publico desse zine deve estar interessado,
vou relatar o que aconteceu:
        Na segunda depois da pascoa, nossa maquina que esta conectada na
Internet estava "down". Tentamos carregar o sistema e nao conseguimos, usamos
entao o CD e entramos na maquina, E qual a nossa surpresa de notar que o
arquivo de "passwd" esta editado com a conta "root" sem password e muito
lixo. Tivemos de refazer isso e perdemos uma prova. Avisei logo a seguir a
UNICAMP (aonde estamos conectados) que tinhamos provavelmente sido invadidos
e comecamos a agir com mais cautela. O diretorio /dev estava vazio e tivemos
de recontrui-lo. Ao ligara a maquina, vi imediatamente que os principais
file systems estavam com 0 bytes. Desmontamos entao os discos e comecamos a
estudar o problema. So sobrou o / e o /usr dos nossos sistemas de arquivos.
        Entrei em contato com especialistas em seguranca na UNICAMP e no meio
da nossa conversa, ele recebeu o mail (que anexo abaixo para ver a ignorancia
desses criminosos) que foi gerado na nossa maquina e mandado para dois sites
(dois mails iguais - o sabido nao sabe nem usar CC (-; ). A partir dessa
informacao e da constatacao que o sistema teria sido apagado com um simples
"rm -rf /", e isso nao apaga a midia, so os arquivos, consegui recuperar
parte do log da nossa maquina, que mostra o que aconteceu....
----- log------
Apr 17 02:45:28 ipe login: ROOT LOGIN ttyp1 FROM ???
Apr 17 02:45:57 ipe login: ROOT LOGIN ttyp0 FROM ???.???.???.??

Apr 17 02:48:16 ipe sendmail[12359]: AA12359: from=root, size=1395, class=0
Apr 17 02:48:30 ipe sendmail[12361]: AA12359: to=root@?????.??.???.??, delay=00:00:14, stat=Sent
Apr 17 02:49:14 ipe sendmail[12363]: AA12363: from=root, size=1389, class=0
Apr 17 02:49:25 ipe sendmail[12365]: AA12363: to=root@???.???????.??, delay=00:00:11, stat=Sent
-----fim do log--------
Isso mostra a entrada do "cracker" vindo da maquina ???.???.???.?? (acho que
seria melhor dar uma editada nisso e nao colocar o numero deles, nem o nome das
maquinas que receberam o mail). Ele ja estava dentro do nosso sistema como
root, e ele deve ter entrado da seguinte forma (aqui entra apenas suposicoes
minhas, ja que os logs binarios nao foram recuperados). Os crcakers roubaram
o arquivo de passwd daqui usando o NIS, e usando programs tipo Cracker,
quebraram algumas senhas daqui (ok. eu fiz isso depois e quebrei uma porcao),
ele entrou nessa conta e explorando problemas de seguranca do sistema entao
em uso, conseguiu se transformar em Super usuario, e editou o arquivo de
passwd depois disso. O mail que ele enviou vai aqui
------mail dos crackers-------
Data: Mon, 17 Apr 95 02:49:14 EST
De: op 
Para: root@???.???????.??
Assunto: ola babacao!!!

Ola Caro root!!


        Ca' estou eu novamente espalhando o terror pela INTERNET! Ja destrui
        a UNICAMP, USP e agora estou na EMBRAPA ! ! ! Muito interessante como
        vcs ROOTS nao tem a minima ideia do que seja seguranca!!


Bem, agora, alguns recados especiais:

PARA o root da ?????.??.???.??:
Foi muito Facil a USP!!! So' nao apaguei mais porque nao quis! Alias, vc leu
minha msg: Mandem Esta para o Fantastico??? Pois e', eles adoram falar de
hacker e coisa e tal, pois e', mande pra la' esta!

PARA o root da ??? ??? e ???.???????.??
Minha historia com voces e' antiga!! Mas, podem ter certeza, nao acabei com
tudo que quero ai na UNICAMP nao!!

PARA o root do ???.???????.??
De vcs eu tenho muita pena!! Ja' dei um shutdown uma vez ai pois fiquei com
pena de apagar tudo, a mesma pena que tenho agora pois, usei voces para
entrar em todos os sistemas!!!
De meus pesames para os roots da ??? e ??? e ???!!!!
para o ROOT do ???.???????.??:
Voce e' so' o comeco da minha saga pelas estatais!! avisem seus amigos!!!

Bem amigos, e' isso, aproveitem bem o que vcs podem pois, eu estou vendo
cada passo de vcs e o que e' melhor, vcs nao sabem que sou, nao podem me ver,
por isso, vou aproveitar , isso podem ter certeza, vou aproveitar!!!
                 Adios amigos!!!!!!!!!

                        Mr. Deleter
------fim do mail dos crackers-------
        Identificamos de onde veio esse telnet, e o pessoal cooperou tanto com
a gente como com a Unicamp, apesar dessa instalacao tambem ter sido crackeada,
os nossos amigos hackers (sera que so tem manual em ingles) nao sabiam nada da
RENPAC e deixou os logs disponiveis, aonde esperamos, a justica (que abriu
inquerito) consiga descobrir de que telefone partiu a ligacao, para poder
achar os criminosos. Por outro lado, essa instituicao teve de mudar a
sistematica de acesso dos usuarios legais desse sistemas, bem como trocar
senhas (o que tivemos de fazer tambem).
        O pior de tudo, e' que essa maquina vandalizada, so tinha dados
publicos, e disponiveis para toda a sociedade atraves do nosso servidor WWW
"http://www.nma.embrapa.br".
        E' claro que continuamos alerta, e vigilantes, tentando descobrir
esses criminosos. Se alguem tiver alguma pista, e' so mandar mail para mim
(pan@nma.embrapa.br) que seremos gratos.
        Discordando da secao de cartas, em que o culpado por invasoes sao os
administradores que deixam suas maquinas desprotegidas, tenho a comentar: Os
fabricantes de sistema operacional, escondem as informacoes sobre falhas no
seu sistema (como o diabo da cruz). Esse tipo de trabalho e' super improdutivo
(voce nao gera nada para a sociedade, a nao ser paranoia). Acho que na rede
deveriamos ter uma vida de "cidade do interior" onde se deixa o carro aberto
e ninguem leva (pois seria preso em seguida). E' claro que agora temos que
ficar atentos a seguranca do nosso sistema, mas isso nos desvia de produzir
coisas realmente uteis (poderia estar ajudando o projeto GNU no lugar de
ficar brincando de Leao de Chacara (-; ).
        Acho que temos de aprender a conviver com "loucos e paranoicos" na
rede. Temos de aprender a licao. Foi por isso que resolvemos fazer o "jogo"
do cracker e soltar a informacao na imprensa, o que levou a uma conscientizacao
da necessidade de mais seguranca (mas sem paranoia - por favor), e da
necessidade dos administradores prontamente ajudarem os colegas na caca desses
piratas eletronicos.
        Outra coisa interessante, e' que podemos ir a televisao, ao jornal, ou
mesmo nessa lista com nosso nome e nossa cara, o que nao pode acontecer com
os "criminosos" que tem de ficar escondidos nos seus moquifos, esperando a
hora de serem apanhados pela justica (que tarda mas espero que nao falhe)...


        Paniago

P.S. Derneval se quiser publique. so tire as referencias das outras maquinas
no mail e no log para nao criar atritos com ninguem).
--
Carlos Fernando Assis Paniago - pan@nma.embrapa.br - Fone: (0192)52-5977
NMA/EMBRAPA - Campinas, SP, Brasil - http://www.nma.embrapa.br/
--
--


                           NEWS - DICAS - CARTAS
                           =====================



AMERICA ONLINE ATACADA POR HACKERS
        A America Online esta' melhorando seu sistema de seguranca, depois
que hackers penetraram no servico on-line com programas destinados a
enganar o sistema de admissao e cobranca de novos usuarios; criar "bombas
de mensagens" destinadas a abarrotar determinadas contas com mensagens nao
solicitadas; e usar contas de usuarios legitimos, jogando suas contas nas
alturas. O jornal San Francisco Chronicle informou que ate' mesmo a conta
do presidente da America Online, Stephen Case, foi comprometida. A empresa
nega que os numeros dos cartoes de credito dos usuarios tenham sido
roubados, mas Case recomendou, em uma carta aberta aos usuarios, que os
mesmos devem alterar suas senhas com frequencia. (Wall Street Journal,
08/09/95, B12)

Pirata rouba dados da Marinha Francesa - (FOLHA DE SAO PAULO 20/09/95)
Paris: Informacoes secretas da Marinha francesa e de seus aliados (EUA e
Reino Unido, principalmente) foram roubadas por pirata eletronico. Os compu
tadores militares da base de Toulon (litoral sul da Franca) continham infor
macoes para reconhecimento de navios, submarinos, avioes e misseis, assim
como  codigos de identificacao de centenas de navios franceses e de  outros
paises  da  OTAN.  A  revelacao apareceu na edicao  de  hoje  do  semanario
satirico-investigativo frances "Le Canard Enchaine".


Extradicao de Hacker russo sai esta semana
(ESTADO DE SAO PAULO   17-09-95)          Londres- O advogado de um hacker
russo, acusado   de usar seus conhecimentos de informatica para desviar do
banco americano  Citybank 12 milhoes, pediu que o seu cliente nao fosse ex-
traditado para os EUA. Vladmir Levin, 28 anos, o russo que conseguiu entrar
no  sistema     do Citybank a partir de Sao Petesburgo e fazer milionarias
transferencias,  foi  detido no aeroporto de Heathrow, em 3 de marco. Supos-
tamente Levin nao trabalhou sozinho, mas contou com a ajuda de outras pessoas
em Israel, Suica e EUA.

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 Cia-INFO ### Cia-INFO ### Cia-INFO ### Cia-INFO ### Cia-INFO ### Cia-INFO ###
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                       Como evitar os hackers e crackers

   Hackers, crackers e phone freakers sao nomes engracados de marginais
   cada vez menos simpaticos ao mundo da informatica. A antiga admiracao
   pela esperteza dos delinquentes ciberneticos virou panico diante da
   virulencia dos ataques.

   Os hackers, mais "inteligentes", criam virus - que se acoplam a
   programas, aos quais dao instrucoes diferentes das originais, fazendo
   com que os computadores se comportem de maneira bizarra ou trazendo a
   perdas na memoria.

   Os crackers sabem menos de informatica. Seguem "receitas de bolo",
   instrucoes prontas, e seu objetivo e' apenas destruir dados. Os phone
   freakers divertem-se descobrindo senhas por telefone - com programas
   como o Satan - e entrando em redes tambem com objetivos destrutivos.

   Contra essa turma existem programas e equipamentos especificos. Na
   parte de software, alem dos antivirus - como o Viruscan, Norton
   Antivirus - ha' tecnicas como a criptografia, a arte de escrever de
   forma ininteligivel para quem nao tenha o codigo.


   Fonte:  NetClipping
   Titulo: Como evitar os hackers e crackers
   Jornal/Revista: Correio Braziliense
   Data Publicacao: 20/09/95
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OBSERVACAO:   Isto foi escrito no Correio Braziliense, um jornal a meu  ver
de baixa circulacao no pais, exceto pelo fato de ser de Brasilia, o  centro
de "decisoes" (entre terca e quinta, pelo menos) do nosso pais. Ou seja, um
jornal  que provavelmente e' lido pelos "cabecas" do nosso governo. E'  uma
pena  que desperdicem dinheiro com uma jornalista que a meu ver escreve  um
artigo  sem  conhecer  o  suficiente sobre  a  Internet.  Porque  se  ouviu
especialistas na area para escrever isto, deve ter ouvido de  especialistas
que  tem  o maior interesse em disseminar o panico, justamente  para  poder
cobrar mais caro. Nao que nao haja maus elementos. Mas ela colocou todos no
mesmo  barco!  Parece mais uma reportagem destinada a  desinformar  do  que
informar. Muito comum na imprensa norte-americana. Na imprensa  brasileira,
tanto  os jornais de maior circulacao como a Folha e o Estado de Sao  Paulo
nao  empregam  o  termo hacker, usam "criminoso  eletronico",  "pirata"  ou
"cracker".  A VEJA noticiou um break-in com o titulo  "pirata  eletronico".
Acho que essa reporter nao fez uma boa materia.
(nota do editor do Barata Eletrica)
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                    Estudantes driblam codigos da Internet

   Dois estudantes da Universidade da California conseguiram driblar os
   codigos secretos que permitem compras com cartao de credito na rede
   Internet, pondo em risco um negocio de bilhoes de dolares. Cerca de 8
   milhoes de pessoas usam o programa de compras por computador.

   /Revista: Folha de S. Paulo Secao/Caderno: Mundo
   Data Publicacao: 21/09/95

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OBSERVACAO: Houve outras reportagens sobre o assunto. Nenhuma delas  chamou
estes  garotos de "crackers". E a intencao deles e' otima. Da  mesma  forma
que a Intel demorou a tornar publico o "bug" do seu chip Pentium, nao e' de
se  esperar  que uma empresa chegue a publico e fale que  seu  software  e'
ruim.  E'  ai'  que  se mostra a necessidade de  existir  gente  que  fique
"testando"  esses  equipamentos.  Porque  o  mal  existe.  E  existem  mais
"fucadores"  ou  "hackers" com boas intencoes do que as  vezes  a  imprensa
sensacionalista  quer  admitir. Fingir que ta' tudo bem porque  o  software
funciona e' querer empurrar a poeira pra debaixo do tapete.
(Nota do editor do Barata Eletrica)
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! Copyright (c) 1995 Fabio Becherini.                                         !
! Reproducao /distribuicao autorizada desde que mantido o "copyright".        !
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                                  CARTAS
                                  ------

Waldemir Cambiucci 
Subject: Barata Eletrica ! HACKER !!

Fala Mestre  !!!!! HAU !!!!!
Quem fala aqui eh Waldemir Cambiucci...enviado especial do jornal
DR.Byte, uma publicacao cibernetica que circula todos BBS de Santos e Sao
Paulo...( Hoje o Brasil...amanha o Mundo %)  )
Mas o assunto e pouco serio...serio...Acho que o Jose Teijeiro ( o editor
chefe do Dr.Byte ) ja deve ter te procurado tambem...Eh que o pessoal
ficou interessado em saber algo mais sobre o "Barata Eletrica", algo
sobre sua historia e algumas publicacoes se for possivel.
Sou engenheiro de Computacao, e faco mestrado na area de Cliente/Servidor
aqui mesmo na Poli/USP...no LARC.
Se voce tiver tempo...mande uma mensagem...dando sua posicao ! Falou !
PS: O objetivo do DR.Byte eh a divulgacao de informacoes na regiao da
Baixada e Sao Paulo...a respeito do que acontece no mundo dos BBS's...
PS2: Depois mando uma mensagem associada as tres edicoes do DR.Byte que
ja sairam...pra voce conhecer... Aqui onde estou o disco nao acessa ;(
Por enquanto eh so !!!
Inte !!!!
------------------------------------------------------------------------

Fala Mastre !!! HAU !!!!!
PS> Esse cumprimento eh minha marca registrada !!! :)))))))
E como vao as coisas...Recebi suas linhas e-mailisticas e estou respondendo:
1. Pode expalhar pra mocada...o Dr.Byte tem o objetivo mesmo de ser um
veiculo de Cultura Informistica ( :) ) e tecnica, alem de divulgar as
informacoes sobre o mundo BBS da Baixada e Sao Paulo...
2. Onde achar ??? Em todas as BBS da Baixada voce encontra...e agora esta
circulando em algumas BBS's aqui de Sao Paulo...Minas...Porto Alegre...(
hoje Santos...amanha a internet !!! :) )
   Algumas BBS's onde voce encontra: VECTOR-BBS: 013-2225560
                                     CULT-BBS: 013-2275598
                                     IRON-BBS: 013-2225775
   As de Sao Paulo...nao tenho os fones agora...depois eu passo ;)
3. Quanto copiar os artigos...fique a vontade...a troca de informacoes
entre zines eh sempre bem vinda...!
PS> Eu quero o proximo numero...!!! ;)

Respondidas as mais faceis...Depois a gente agenda uma entrevista sobre
como eh escrever um zine como o BE...A maioria das perguntas que eu tinha
voce ja respondeu num dos BE que eu peguei...como surgiu...pra que
veio...etc...
Por enquanto eh so...senao esse e-mail se transforma em mais um zine :)
Falou Mestre !!! Inte !!!!!
-------------------------------------------------------------------------
Waldemir Cambiucci
LARC-Laboratorio de Arquitetura e Redes de Computadores
e-mail: waldemir@larc.usp.br
        waldemir.cambiucci@iron.brasil.net
"LARC doce LARC"
-------------------------------------------------------------------------


Resposta: Estou sempre a disposicao para entrevistas. O duro atualmente  e'
ter  um  pouco de tempo para escrever. Ele me mandou o e-zine e  foi  super
legal.  Voce  ver que tem gente trilhando o mesmo caminho que voce  e'  uma
grande  alegria. Nao sei explicar. Faz valer cada uma das sei  la'  quantas
horas de tempo que eu gasto escrevendo o BE.

ubject: Gente, preciso de ajuda...


submeta hackers

A cada novo numero do Barata Eletrica, surge um problema que para
mim e' antigo. O que fazer com o pessoal que, por varias razoes,
nao pode ou nao consegue pegar o BE na rede, por so' dispor de
acesso via mail. Uma vez teve um cara de Mozambique, gente. Nao
ta' dando para ignorar esse troco. So' que e' o problema:

Se eu comecar a fazer isso usando minha conta internet na Alemanha,
que esta' em vias de ser fechada, eu nao vou ter tempo para editar
o zine. Cada carta que envio de la' pode demorar meia hora, para
ser escrita. As vezes eu uso um truque que ate' funciona, mas nao
da' para usar minha conta la' para isso.

Tem alguem ai' na lista, que se disponha a fazer o papel de infobot,
e enviar numeros do BE atraves do correio eletronico, para quem
estiver precisando? Eu poderia entao ate' reativar uma lista que
eu fazia manualmente e enviar alguns arquivos interessantes,
nao so' eu, mas todo mundo que tivesse coisa realmente interessante
para enviar e nao tivesse nem ftp site nem jeito de entregar
de outra forma.

Bom, a ideia esta' lancada. Quem puder, as pessoas, respondam
atraves da lista (mais de uma pessoa significa menos peso e mais
opcao) e se a coisa puder ser feita de um carater mais permanente,
me enviem uma carta, ai' eu ou coloco no BE ou quando receber uma
carta dessas, junto e depois envio para o endereco do voluntario.

Mais uma coisa, estou para fazer uma mini-reuniao em Sampa, achar
um boteco qualquer e fazer a primeira reuniao de (would-be) hackers
em Sao Paulo. Quem quiser me mandar uma carta confirmando interesse
para depois do feriado de 12 de outubro, provavelmente numa sexta
feira ou sabado, me envie. O ideal seria fazer um encontro aberto
para todo mundo, mas to pensando em abrir a coisa so' para quem
realmente e' capaz de perder casamento por conta de computador.
Ai' ver como a coisa se desenvolve e depois fazer regularmente.
A minha ideia e' essa. Se alguem quiser organizar por conta
propria, tambem pode colocar o aviso na lista e me avisar, eu
agradeco a iniciativa. Para quem nao sabe, estou falando de um
boteco em Sao Paulo, capital. Podem enviar as cartas p.
wu100@fim.uni-erlangen.de ou dar um finger na minha conta e
usar a chave publica de PGP.
Tudo acima, sujeito a confirmacao.

Inte', gente.
sig. Derneval R. R. da Cunha

 Internet: rodrigde@spider.usp.br
           wu100@fim.uni-erlangen.de

ubmeta hackers

On Wed, Sep 20 1995, Derneval R. R. da Cunha wrote:

>As duas ideias sao boas. O problema basico e' que :
>
>1)  A esquina das listas nao aceita email acima de 40 kbytes. Nao tenho
>certeza se o pessoal recebe quando eu mando arquivo zipado uuencodado.
>
>2)  Eu poderia ate' tentar fazer um proximo envio, usando varios
arquivos
>uuencodados. Nao tenho certeza se poderia fazer isso todas as vezes. E
>nao resolve o problema. E' preciso que alguem se *responsabilize*
>(palavra forte demais) melhor dizendo toma para si a tarefa. Ai eu
>acrescentaria o email do individuo no proximo numero do BE, que esta'
>para sair, por exemplo (posso tambem so' encaminhar pro o email pro cara
>que se dispuser).
>
>Eu nunca fiz ftp por email. Nao e' dificil, mas nao sei se funciona. Mas
>a ideia e' boa, vou mandar um texto que me mandaram, sobre o assunto,
>para a lista. Sempre tem alguem que pode usar.
>
>Inte'.

        Derneval:

        Eu ja' fiz ftp por email e funciona. Nao e' dificil.
        Mande email para alguns destes ftpmail servers da lista abaixo
que eu consegui num texto "Tudo por EMail" de um tal "Dr. Bob".

ftpmail@sunsite.unc.edu                 (USA)
bitftp@pucc.princeton.edu               (USA)
ftpmail@census.gov                      (USA)
bitftp@vm.gmd.de                        (Germany)
ftpmail@ftp.luth.se                     (Sweden)
ftpmail@src.doc.ic.ac.uk                (UK)
ftpmail@cs.uow.edu.au                   (Australia)

        Mande sem subject e no corpo da mensagem seus comandos:

open Algum@lugar.aqui.la
get pub/misc/qualquer-coisa
close

        Entre os comandos open e close pode-se colocar varios co-
mandos, como "dir", "cd", etc...
        Se quiser mais informacao, mande email com o comando "info".

        Espero ter lhe ajudado. Sou novo aqui e ainda estou meio
deslocado. Abraco. :)

{Nome e endereco eletronico editado}

At 23:21 18/09/95 -0500, you wrote:
>
>submeta hackers
>
>A cada novo numero do Barata Eletrica, surge um problema que para
>mim e' antigo. O que fazer com o pessoal que, por varias razoes,
>nao pode ou nao consegue pegar o BE na rede, por so' dispor de
>acesso via mail. Uma vez teve um cara de Mozambique, gente. Nao
>da' para usar minha conta la' para isso.
{etc, etc, etc}
>me enviem uma carta, ai' eu ou coloco no BE ou quando receber uma
>carta dessas, junto e depois envio para o endereco do voluntario.

  Bom, eu me dandidato a vitima, ops, quer dizer, voluntario :)
para fazer a redistribuicao do zine atraves de minha conta, sem
problemas!

  O acesso meu aqui e' commercial, mas acredito que nao seria muito
peso gerar uns Blind CarbonCopies do zine pro pessoal que me fizesse
o request.

  E outra coisa, tenho um BBS aqui no Rio Grande do Sul, que passara'
a operar 24hs em breve, e talvez essa seja mais uma opcao de distribuicao
pra vc!   Que me diz?!   Eu poderia sem maiores problemas disponibilizar
o BE em uma area especifica, inclusive como FREE DOWNLOAD para todos terem
acesso livre.

  E outra ainda, estou configurando um ListServer que funcionara' a
principio para o pessoal da rede MasterNET Brasil da qual sou ZC, mas
possivelmente eu permitirei que outros usuarios facam Subscribe nas
listas atraves da iNet direto.  Essa parte ainda esta em desenvolvimento,
mas e' MAIS uma possibilidade!

  Vamos talk'bout!

  Qualquer coisa, mande reply!


  CyA!
-=> Renato Abel Abrahao (.
-=> drren@conex.com.br    )
-=> SysOp Future BbS      (.

PGP Public Key avaliable (KeyID DA4233AD)                                  )
FingerPrint: 75 9A C6 88 9F A8 9B 2E  45 8B 48 78 DF 33 19 E5             (.

RESPOSTA:  Gente,  quando  eu  lancei  esse  apelo,  nao  esperava   tantas
respostas,  coloquei os enderecos do pessoal junto no inicio do e-zine.  E'
uma prova de que existe

1) Uma comunidade de fucadores de micros, e preocupada em agir em conjunto.
2) e construir o espaco Internet.

E'  nessas horas que eu acho que brasileiros (como eu, inclusive)  precisam
acreditar mais no Brasil. Os enderecos dos voluntarios estarao listados  no
inicio do arquivo do Barata Eletrica.



                                   DICAS
                                   -----



Subject: Minilinux.


submeta informatica-jb

Numa mensagem anterior, ????? disse para Wagner Ferreira...

 JNCA> Ola a todos,
 JNCA> Recentemente conversando com um amigo meu ele me falou sobre este
 JNCA> programa o minilinux, ele converte a maquina epara o sistema
 JNCA> operacional  linux e pode ser instalado sob o DOS. Gostaria de
 JNCA> localizar algum repositorio onde eu possa pega-lo atraves de ftp
 JNCA> anonymous. Agradeco a qualquer ajuda,

        Oi ,

            O minilinux nao eh apenas um progama.  Trata-se de uma
        versao reduzida do Linux, sistema operacional de 32 bits
        e multitarefa.  Foi "produzido" por um expert no assunto la
        de Portugal, e como voce mesmo disse roda sob o DOS nao
        sendo necessaria a criacao de particao especifica para ele.
        O pacote do minilinux e composto por 5 arquivos (minilinx.exe,
        minilin[1-4]) e tem como um dos seu objetivos de criacao
        (confome explica o autor no texto que vem no arquivo
        minilinx.exe) divulgar/popularizar o Linux mostrando suas
        potencialidades.  Todas as intrucoes para a instalacao do
        minilinux acompanham os aquivos em portugues (de portugual,
        diga-se de passagem).  Sei que o pacote esta disponivel no
        Rio na Inside BBS e em Sao Paulo no Mandic BBS (foi uploadeado
        em SP pelo Wagner Silva)
            Abraco.

        Wagner.

___ Blue Wave/QWK v2.12




----------------------------Original message----------------------------

Ricardo Ribeiro Gudwin 
ubject: Re: Chave Publica de PGP.

submeta informatica-jb, hackers, solucionatica-jb

> Pessoal,
> Gostaria de saber o que e' esta chave publica de PGP, para que serve e
> como utiliza-lo, pois vejp que alguns usuarios destas listas a utilizam
> com frequencia.
> Obrigado,
>
>

PGP significa Pretty Good Privacy, e e' um sistema de criptografia forte,
como dizem os entendidos. Criptografia forte, e' um sistema de criptografia
onde para quebrar a chave que encripta as mensagens, seria necessario um
tempo de computacao incrivelmente estupido, de modo que para os computadores
existentes hoje no mundo, e' impossivel quebrar o codigo. Esse metodo, criado
por um pesquisador americano (nao me lembro o nome) foi colocado no dominio
publico nos EUA, mas por um problema de legislacao americana, ele nao pode
ser exportado para outros paises. Assim, foi criado um site na Noruega, onde
nao existe a tal lei, onde o programa que realiza a encriptacao, desencriptacao
pode ser obtido via ftp, para paises que nao os EUA. O sistema de chave
publica funciona da seguinte maneira: cada usuario tem duas chaves, a chave
publica e a chave secreta. A chave publica, ele distribui p/ quem quer se
comunicar com ele. Essa segunda pessoa, encripta sua mensagem com a chave
publica, e a unica maneira de ler a mensagem e' atraves do uso da chave secreta.
Como v. nao vai distribuir a chave secreta p/ ninguem, so' v. pode ler as
mensagens. Outro uso do PGP e' para a assinatura de mensagens. Utilizando sua
chave secreta, v. encripta um documento que v. quer assinar, gerando um PGP
key signature p/ a mensagem. Neste caso, a mensagem nao vai encriptada, mas
carrega no fim essa assinatura. Qualquer pessoa com o uso de sua chave publica,
pode entao confirmar se foi v. mesmo que mandou a mensagem, e se a mesma nao
foi alterada. Esse e' o uso mais frequente nas listas, para que se evite
atribuir palavras a quem nao as disse, e do mesmo modo confirmar que foi
exatamente isso que o autor da mensagem escreveu.
Para maiores informacoes, veja:

http://www.ifi.uio.no/~staalesc/PGP/

que e' o home page oficial do PGP fora dos EUA, indicando inclusive onde
v. pode obter o software do PGP, com fonte e tudo.
Bye,

Ricardo Ribeiro Gudwin

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Subject: Re: Radio LIVRE!!!


submeta hackers

> Ola' PessoALL!
> Alguem teria esquemas de Radio Pirata por ai para trocarmos?
> Aguardo os Hacker's desta lista se pronunciarem.
> E olha que tem as pampas.
> []s


        Existe uma lista aqui na eaquina-das listas que e' utilizada pelo pessoal da radio muda (uma radio LIVRE - nao pirata - aqui da unicamp) se comunicar, o nome da lista e'

                 radio-muda

        Alem disso a radio muda tem uma home page no endereco

                fee.unicamp.br/~muda

        O endereco para E-mail da radio e'

                fee.unicamp.br@muda

        Tanto a home page quanto a lista da radio estao um pouco parados,
 (a home page ainda esta em construcao) devido ao roubo do transmisor
 da radio, que esta fora do ar desde o comeco do semestre, mas eu espero
 que ate' o final de outubro nos ja' possamos arrumar um novo transmissor
 para voltar ao ar, e ai' tanto a lista quanto a home page devem ficar mais
 movimentadas.
        So' de curiosidade fale falar que a radio muda e' a maior radio
 livre do pais, contando com cerca de cem pessoas que fazem programas e
 gerenciao a radio. A radio e' gerida por um coletivo formado por todas
 as pessoas que fazem programas na radio, sendo que todos os votos tem o
 mesmo pessos, ou seja, nao existe um "dono" da radio.

                Ate' mais

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ubject: Re: Quebrando Protecao contra software

submeta hackers


>       Alguem por ai ja tentou quebrar a protecao contra copia do GASPRO
>(Gerador Automatico de Sistemas)?

Uma pergunta :

       Esta e uma lista de hackers ou crackers ?

Uma sugestao :

       Porque voce nao instala o Linux e comeca a
       trabalhar com ele ?
         - Voce nao paga nada.
         - Possui gigabytes de software gratuito, de
           baixo custo e de boa qualidade a sua
           disposicao.
         - Pode ganhar dinheiro com ele ( eu ganho).
         - Pode ajudar no seu desenvolvimento - se
           voce e um 'fucador', sera um 'fucador'
           util. Eu estou montando diversos
           pacotes para a distribuicao Debian,
           alguns ja disponiveis, e pretendo auxiliar
           na criacao de um ambiente 'amigo do usuario'
         - Voce nao rouba o trabalho de ninguem.
           Se voce acha caro :
              - Peca desconto.
              - Compre do concorrente.
              - Procure algum gratituo na grande Internet
              - Desenvolva um.


Ate
{Editado o nome e endereco eletronico do autor}
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ubject: Excelente Tutorial WWW e HTML em portugues

submeta informatica-jb

A UERJ conta agora com um excelente tutorial sobre WWW e HTML
em portugues. Experimentem !

O endereco e': http://www.uerj.br/www_tutor/introduc.html

Abracos,

--
{Nome e endereco do autor editados}



Subject: Chaves PGP

submeta informatica-jb  solucionatica-jb  hackers

> Gostaria de saber o que e' esta chave publica de PGP, para que serve e
> como utiliza-la, pois vejo que alguns usuarios destas listas a utilizam
> com frequencia.

   Existem tres tipos de sistemas de codificacao : os que nao utilizam
chaves (senhas), os que usam uma unica chave e os que usam duas.
   Mensagens criptografadas por sistemas que se utilizam de chaves sao
mais dificeis (tecnicamente impossiveis) de serem quebradas, pois o
codigo responsavel pela criptografia e gerado em cima da chave dada.
O que nao adianta para o Cracker saber apenas o algoritmo.
   A desvantagem dos algoritmos de chave unica, e que e preciso que
tanto o remetente, quanto o destinatario da mensagem criptografada,
tenham a senha.
   Para resolver esse problema, foram criados os sistemas de chave
dupla : uma publica, usada para cifrar as mensagens e amplamente
divulgada, e outra privada, usada para decifrar e mantida em segredo.
Para mandar uma mensagem para mim, voce a criptografa com a minha chave
publica. So eu conseguirei abri-la, com a minha chave privada.
   O conceito de assinatura digital e implementado quando voce cripto-
grafa usando, alem da minha chave publica, a sua chave privada. Para
decifrar a mensagem eu terei, entao, que usar a minha chave privada e
a sua publica. Desta forma, eu terei certeza de que a mensagem foi
realmente enviada por voce.
   O PGP utiliza o algoritmo de chave dupla mais famoso, o RSA.

Para Maiores Esclarecimentos :

* Ler o artigo do colega Ricardo Rangel, no caderno Informatica etc do
  O GLOBO, de 13 de junho de 1994, e 03 de julho de 1995

* Dar um download no manual do PGP 2.6 :

           ftp wolverine.ibilce.unesp.br
           /pub/pgp/pgp26-br.zip        (manual em portugues)
           /pub/pgp/pgp26uix.zip        (original)

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Subject: Um pouco mais sobre FireWall.


submeta hackers

  FireWall ja' virou nome generico para designar arquiteturas (software
+ hardware) de seguranca na internet. O mecanismo fundamental e filtrar
pacotes nao autorizados.
  Um pacote pode nao ser autorizado por varios motivos: 1. por se ori-
ginar de uma estacao nao autorizada; 2. por tentar acessar uma porta
nao autorizada; 3. por trafegar num sentido nao autorizado (ex: da NET
para a LAN da empresa); 4. ...
  Existem diversas formas de implementar esta arquitetura: Atraves de
bridges/routers; atraves de uma "estacao" (=workstation ou no da rede)
que faca este filtro; ou atraves de qualquer outro mecanismo que voce
possa imaginar que consiga analizar um "pacote" trafegando na rede e
decidir se ele pode ou nao passar (=ser roteado para as estacoes pro-
tegidas pelo firewall).
  [].
--
Subject: Re: PGP

submeta informatica-jb, hackers

>PessoALL,
>onde posso conseguir o manual do PGP ????
>[]'s
>Edson

    Aqui no nosso site de ftp temos os binarios do PGP para DOS e
tambem a documentacao toda em portugues.
    ftp://wolverine.ibilce.unesp.br/pub/pgp

    De uma olhada no index que voce vera que os documentos estao em
diversos formatos (ASCII, WORD 6, WORD 2, etc...)
    Voce vera que PGP e tao facil de se usar quanto PKZIP! :)


Subject: Copias de Disquete de 1.8 Mb

submeta hackers

>       Alguem ja conseguiu fazer uma copia de seguranca dos
> discos do Windows 95

   Para copiar qualquer programa da MS, gravados em disquete de 1.8 Mb,
utilize um software "bit copier", como o CopyQM 3.18 (ou superior) ou o
VGA-Copy 4.5 (ou superior)

   Dica publicada nas Ultimas, do caderno Informatica etc do O GLOBO, em
14 de agosto de 1995.


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From: Paul Ducklin 
ubject: Information on Winword virus (PC/Mac)

As many of you will know, there's a Microsoft Word macro virus
out there (variously known as "Winword.Concept", "WW6Macro" and
"Prank Macro") that has apparently made it into the wild. The
idea of macro-language viruses is not new -- indeed, AFAIR, Prof
H. J. Highland, editor of Computers & Security, demonstrated the
possiblity under Lotus 1-2-3 several years ago. What is new is
that this Word macro virus seems to be in the wild, and that it
seems to be driving people wild. Certainly, news wires are abuzz.
If we believe what we're told, it's the End Of Computing As We
Know It (again :-).

The concept is obvious, and has been much discussed. Most
products can read and write data files; some allow their data
files to contain programmatic commands that would more typically
be typed at the keyboard or issued with a mouse. The idea is that
when you load a data file with a "command script" or "macro" in
it, you can carry out a whole sequence of program functions
automatically -- rather than having to type them in over and over
again.

Many programs with macro support allow their macros to access a
substantial range of functions, such as opening, manipulating and
closing files -- or even issuing direct operating system
commands. Some macro systems go even further -- they allow macros
to be mixed with regular data files, and they define special
types of macro (typically identified by a predefined name, or
position) which will automatically be fired up when a file is
loaded or the system is started. DOS has such a system -- no
prizes for guessing where the name AUTOEXEC.BAT comes from.

No prizes, either, for working out that data-file +
macro-language + autoexec-of-special-macros is a formula which
works out to a security nightmare. Viruses, Trojan Horses,
modification-of-service attacks -- all are remarkably possible in
such an environment.

MS Word 6.0 has a particularly rich macro language (WordBasic),
and a number of "macro hooks" whereby an unsuspecting user can be
lured into executing a hitherto unseen and unknown macro simply
by loading a document. This is how Winword.Concept works -- we
leave the actual details as an exercise to the reader, for
safety's sake.

Winword.Concept is obvious, and easy to handle. Most anti-virus
software users should be able to contact their vendor for help on
how to detect and clean it up (Sophos SWEEP clients certainly
can: mail to technical@sophos.com if you're worried). There is a
bigger issue, though, which you would do well to address *now*.
Ask yourself if you are aware of any "automatic macro" facilities
in the software your organisation uses. And ask yourself if you
know how to control the operation and scope of these facilities.

For example, if you're a WinWord user, did you know that:

  * a document can contain an AutoOpen macro, which may be
    executed transparently and automatically when that document
    is opened?

  * a macro, once running, can make changes to a set of global
    macros that may end up being transparently included in many
    or all documents created in the future?

  * there are numerous "automatic" triggers in addition to
    AutoOpen that malicious macro code might exploit?

You can see the risk here. You may know, or be told, though, that:

  * holding down  whilst opening a document will inhibit
    the invocation of its AutoOpen macro.

  * Tools/Options/Save includes an option ("Prompt to save
    NORMAL.DOT") which will make transparent changes to your global
    macros much less likely.

  * that you can instruct WinWord, when you load it, to switch off
    "automatic" macros altogether, by loading it with the command
    "WINWORD.EXE /mDisableAutoMacros", or by holding down the 
    key as you fire it up.

You may also, like me, try out these fixes and discover that the
first and last don't actually seem to work as suggested! There is
a good trick for WinWord, however: create yourself a global
AutoExec macro (this is run when Word starts up) that looks like
this:

   Sub MAIN
      DisableAutoMacros
      MsgBox "Auto Macros are turned off", "Safety First!", 64
   End Sub

WinWord.Concept -- and other malware based on AutoOpen -- will
not work if you do this.

Control is in your hands. Don't panic. Take the opportunity to
learn more about features of the software you use, to test and
verify any security features you plan to utilise, and then to
configure accordingly. Don't treat this new Word virus as a
nightmare; use it as an opportunity to take stock, and to learn.


Paul



                               BIBLIOGRAFIA
                               ============

Desta vez nao vai dar para fazer uma, de forma decente, mas ai' vai:

Para conseguir a lista net-clippings:

  Send a message to 'fileserv@if.usp.br' with the string 'send news.guide'
  in the body for information about 'Cia-INFO (c) Companhia das Informacoes'.
Observacao: se voce mandar para la' no corpo da carta escrito:
help
volta   uma   carta  com  instrucoes  sobre  como   obter   mais   arquivos
interessantes,  como big_dummy guide, e o "Zen e a arte da Internet",  dois
arquivos "must-read" da Internet. Foi no Zen que li primeiro sobre bbses na
Internet.

Metodos de obtencao da lista de ftp-sites:

*  Mande  uma mensagem sem nada no subject e com os comandos  no  corpo  da
carta (email):

     send usenet/news.answers/ftp-list/faq
     send usenet/news.answers/ftp-list/sitelist/part1
     send usenet/news.answers/ftp-list/sitelist/part2
       "     "      "          "         "      part3
              :                :               :
                     {Repetindo ate' chegar no final}
              :                :               :
     send usenet/news.answers/ftp-list/sitelist/part20
     send usenet/news.answers/ftp-list/sitelist/part21

  para o endereco: mail-server@rtfm.mit.edu
  ou para: mail-server@cs.ruu.nl
  com as mesmas linhas, alterando usenet/news.answers para NEWS.ANSWERS
{exemplo: send NEWS.ANSWERS/ftp-list/sitelist/part??}

* Anonymous FTP para rtfm.mit.edu e pegando todos os arquivos no subdir
  /pub/usenet/new.answers/ftp-list/sitelist
  e /pub/usenet/news.answers/ftp-list/faq

* Anonymous FTP para garbo.uwasa.fi e pegando o arquivo
  /pc/doc-net/ftp-list.zip
  (PKZip 2.x archive: PKUnzip 2.x or Unzip 5.x or higher needed)

* Anonymous FTP para ftp.coast.net e pegando o arquivo
  /SimTel/msdos/info/ftp-list.zip
  (PKZip 2.x archive: PKUnzip 2.x or Unzip 5.x or higher needed)

* Anonymous FTP para ftp.edu.tw e escolhendo o formato ou extensao no sub-
  diretorio /documents/networking/guides/ftp-list.


Ah, sim. A lista e' mantida por Perry Rovers (Perry.Rovers@kub.nl), e
antes dele, Tom Czarnik e Jon Granrose (valeu!).
---------------------------------------------------------------------------

O artigo sobre fazer um e-zine veio da minha experiencia com o BE, so' hoje
que  lembrei  de  procurar  e descobri que existe  um   livros  da  colecao
"Primeiros  Passos"  sobre "O que e' Fanzine". Escrevi aquilo com  base  na
leitura de outros e-zines disponiveis na EFF e alhures.

O  artigo  sobre  a  DDS esta' disponivel no  www.dds.nl,  em  ingles.  Nao
acredito  que  vou  ser processado la' da Holanda  por  conta  disso.  Pode
acontecer, mas editei muito para me prevenir. Quase re-escrevi na traducao.

A entrevista com o Goldstein, eu ate' poderia ter feito, via rede,  conheco
a  figura  de  outros carnavais, mas resolvi usar  um  trabalho  que  esta'
disponivel num numero da extinta revista argentina Virus Report. O Fernando
me  deu permissao. Ta' editado um pouco, por falta de tempo p.  traduzir  e
digitar.  A entrevista da Marina Umaschi esta' otima e nao vejo porque  re-
inventar a roda.


****************************************************************************
EDUPAGE EM PORTUGUES. Para assinar Edupage em portugues, envie mail para
listproc@nc-rj.rnp.br, contendo o texto: SUB EDUPAGE-P Seu Primeiro Nome
Seu Sobrenome. Para cancelar a assinatura, envie mensagem para
listproc@nc-rj.rnp.br, com o texto: UNSUB EDUPAGE-P.
****************************************************************************

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| I log in, therefore I am. Reality is for people without Internet access.|
| Eu acesso, logo existo. Realidade e' para aqueles sem conta na Internet.|
| Internet: rodrigde@spider.usp.br                                        |
|           wu100@fim.uni-erlangen.de                                     |
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|   @^@                 \  /     \       @  \ | /          |
|  \|W|/     @  /  |  \          ====^===                      |
|  -|P|-                         /        \          @  / | \          |
|  /|6|\                    ,adPPYb,     ,adPPYb,                      |
|    V                     a8" WIN`Y88 a8" OS2`"88                     |
|                       +  8b  95  488 8b  WARP"88 +           \ /     |
|     \  \  /  /      /|   "8a,   ,d88 "8b,   ,aa   |\         @^@     |
|       \ \/ /      //     /`"8bbdP"    `"Ybbd8"'\   \ \       |S|     |
|    @@ ++++++      ||    |                       |   ||      /|I|\    |
|    @(DBASE4.0)     *===========            =========**      /|M|\    |
|    @@++++++             |  (BARATA ELETRICA)    |           /|D|\    |
|     /  / \ \       *===========            =========**      /|O|\    |
|    /  /   | |    //     |                       |     \\    /|S|\    |
|                //  *===========            =========**  \\    V      |
|                ||  ||   |---------------------- |   ||  ||           |
|                ||  ||   \----------------------/    ||  ||           |
|                ||  ||     \-------------------/     ||  ||           |
|                ||  ||       \===============/       ||  ||           |
+----------------------------------------------------------------------+
|                  _________             ______________________        |
|   ( 0 ) KEY      |  / /  |         A:  |                    |        |
|   (O) RESET      | ()()  |             ----------------------        |
|   (O) POWER      +++++++++                                           |
|                   TURBO                      (O) On/Off              |
|                                                                      |
|   CACAE'HARDWARE                                                     |
+----------------------------------------------------------------------+

BARATA ELETRICA: MAIS UM BUG NA SUA TELA (OU MONITOR DE MICRO).

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